quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A ciência do Tempo e o Sábado! O quarto mandamento tem base científica?? Sim!

"Quem guiou o Espírito do Senhor, ou, como seu conselheiro o ensinou? Com quem tomou ele conselho, que lhe desse entendimento, e lhe ensinasse o caminho do juízo, e lhe ensinasse conhecimento, e lhe mostrasse o caminho do entendimento?"  Isaías 40:13-14
1) Introdução: Estabelecendo pontes e conexões!
Este trabalho está dedicado a sistematizar uma série de artigos científicos, que foram publicados em revistas internacionais de referência que ficam muitas vezes fora do alcance do grande público em geral, e distante, mesmo do público mais específico, este mais conectado à web. E mesmo entre especialistas não ocorre a possibilidade de se colocar pontes e buscar conexões entre duas áreas tão estigmatizadas como a Física e as profecias bíblicas. No nosso caso, a área é a Cosmologia Física, mais precisamente em torno da Teoria da Relatividade Geral de Einstein, quando esta teoria é aplicada às origens do Universo. Sei que corro o risco de ser confundido com aqueles que mistificam conceitos científicos, criando exóticas filosofias esotéricas. Para me assegurar de incorrer neste desvio, tão popular nos tempos de hoje, me valho de artigos científicos e dos escritos bíblicos. E os artigos foram selecionados de tal forma que nos ajudem a entender melhor as Escrituras Sagradas. Portanto, o alicerce de todo trabalho são as Escrituras, que foram escritas há muito tempo, bem antes que as dúvidas sobre as origens perturbassem a mente dos homens. Antes que o leitor se assuste, e mude de assunto, peço-lhe que tenha calma, paciência, pois a ideia não é tratar com especialistas, num dialeto incompreensível para uma pessoa comum, nem fazer alarmismo fanático e irresponsável, mas ao contrário correlacionar as várias questões que surgem na área da Cosmologia Física com o relato bíblico de Gênesis que todos têm à disposição para conferir. Assim também, por outro lado, não é uma condição para o perfeito entendimento que o leitor seja assíduo religioso. Rigorosamente não é necessário que tenha mesmo qualquer condição de fé religiosa, se bem que aqueles que crêem, estes se deleitarão ao verificar que sua fé sairá fortalecida ao estudar estes artigos científicos.
Isenção, independência, e sinceridade: uma busca equilibrada da verdade das origens!
 É bom que se diga que os diversos autores relacionados, ou mesmo as publicações citadas não necessariamente compartilham da minha abordagem, ou apoiam as minhas correlações, apesar de em muitos casos me apoiar em suas conclusões, e desde já os isento de qualquer apoio à minha dissertação, ou tenham quaisquer responsabilidades sobre as minhas observações, mas espero que a leitura seja um deleite tanto para especialistas na área da Física, quanto aos especialistas nas Escrituras, como para o público leigo em geral, pois as questões tratadas aqui certamente são de interesse de todo ser humano que respira. Por fim,  peço licença para introduzir passagens bíblicas aqui e acolá, que ajudam no entendimento da minha exposição, sabendo desde já que este procedimento fere o orgulho intelectual de muitas pessoas que são descrentes de Deus. Declaro também que não pretendo fazer apologia de nenhuma denominação religiosa, muito menos desmoralizar quaisquer outra que seja, pois os exemplos que trago aqui são relatos retirados de revistas especializadas e/ou diretamente das Escrituras. Nem tenho nenhuma pretensão de lançar nenhuma nova doutrina ou questionar as que já estão estabelecidas pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, as quais me abriram os olhos da fé, que tem irmãos valiosos na fé que me educaram nos estudos da Palavra de Deus e que tenho a felicidade de participar ativamente. Ao contrário de fomentar um espírito crítico, creio firmemente que este estudo ao ressaltar a partir de publicações científicas a semana da criação e o sábado como memorial do Criador, só faz evidenciar como a verdadeira ciência serve como uma poderosa testemunha das revelações de Deus em Sua Palavra e realçam as doutrinas de Sua Igreja remanescente. Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua. Êxodo 31:16  E é o nosso Deus que adverte os remanescentes da Sua Igreja: Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.  Apocalipse 3:2 Porque daqui a bem pouco se cumprirá a minha indignação e a minha ira, para a consumir.Isaías 10:25 pois muitos cristãos esqueceram da advertência: "Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo." Êxodo 20:8 
Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na Terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus; Hebreus 12:25
Apesar disso, as conclusões deste trabalho são apenas minhas conclusões pessoais e não necessariamente refletem as posições oficiais da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Se porventura observarem insuficiências, incoerências, peço o favor de me reportarem para que possa melhorar este estudo.  A Deus dedico este trabalho, pois foi dEle a inspiração.
2) Vivemos uma época especial as profecias se cumprem!
Se falar de Física relativística assusta muita gente, tratar das profecias bíblicas é colocar a mão em vespeiro. As reações são extremadas tanto num tópico como noutro. Muitos dirão que são avessos a este tema, pois há fanatismos, há especulações, há mal-caratismo e de fato isso é real. Porém muitos argumentarão, principalmente, que isso não é científico. Há muitas publicações sérias hoje em dia que se debruçam sobre as profecias. Poderíamos falar de várias, mas só para citar uma das mais interessantes, podemos dizer da que fala a respeito da previsão apocalíptica da revolução francesa ( The Little Horn: Apocalyptic literature of the Consulate and Empire (Daniel-7 and the French Catholic Church's attempt to explain Napoleon's rise to power de Thurston, B publicado em abril de 2004 em  FRENCH STUDIES  Volume: 58   Issue: 2   Pages: 163-176   DOI: 10.1093/fs/58.2.163).  Portanto, temos que vencer estas reservas e seguir com nosso tema, pois todos estes aspectos são superados se enfrentarmos a questão sem ideias pré-concebidas, pois para fazer as analogias que pretendo, necessito tocar estes assuntos, pois são vitais para minha abordagem. Como não vai ser possível desviarmos desses assuntos, temos que tratá-los com muita solenidade, sobriedade, tal como a Bíblia requer: a própria Bíblia se explica e não há interpretação humana. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. 2 Pedro 1:20-21 Com esses cuidados vamos passo-a-passo:
a) O tempo da Terra, tal como a conhecemos, não é eterno! Tudo terá um fim! E tu, ó filho do homem, assim diz o Senhor DEUS acerca da terra de Israel: Vem o fim, o fim vem sobre os quatro cantos da Terra. Ezequiel 7:2    Hei de consumir por completo tudo de sobre a terra, diz o SENHOR. Sofonias 1:2
Como se vê, os escritos não permitem uma interpretação dúbia, subjetiva. São claros e não podemos retirar outro significado senão o que ela diz: a Terra caminha para seu fim!
b) O tempo do fim não se iniciaria se não se cumprisse esta profecia de Daniel:
E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.  Daniel 7:25
Haveria uma perseguição contra aqueles que se guiam pelas Escrituras. Essa mesma mensagem é repetida em Daniel 12:7 e Apocalipse 12:14. Como entendê-la? Segundo "ao fim dos tempos, isto é, de anos," Daniel 11:13 o período de tempo seria de 1 ano, dois anos e metade de um ano, ou seja, de 3,5 anos, se assumimos que cada ano tem 12 mese, temos então, 42 meses.  Essa forma da mensagem está em Apocalipse 11:2 e 13:5. Se assumimos que cada ano tem 360 dias, isso dá um total de 1260 dias. Essa nova forma da mensagem é igualmente repetida em Apocalipse 11:3 e 12:6. A repetição da mensagem em vários formatos realça a importância desse período para nosso entendimento.  Em Números 14:34 lemos "cada dia representando um ano" , e em  Ezequiel 4:6 "um dia te dei para cada ano." Portanto trata-se de um período de 1260 anos. Esse período coincide com a Idade Média, onde a Igreja assumiu o poder político e militar em 538 DC e proibiu a propagação da Bíblia nas diversas línguas e idiomas e introduziu muitas doutrinas pagãs no cristianismo, além de perseguir os cristãos. O período termina em 1798, quando Napoleão manda prender o papa da época e este morre na prisão.
c)  O tempo do fim significa: O início do julgamento da humanidade!
Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim.  Daniel 7:26
Esta citação que vem na sequência do período medieval nos informa que entramos no período do juízo. Há várias outras citações que dão conta que estamos num período em a humanidade está sob julgamento. Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado. Daniel 8:14 A purificação do santuário remonta a experiência do dia da expiação do povo de Israel que todo ano numa data determinada o sumo sacerdote adentrava no lugar santíssimo para interceder pelo seu povo, que Deus nos deixou escrito para que entendêssemos o que iria acontecer no futuro. Seguindo os mesmos critérios de interpretação de tempo, temos aqui um período de 2300 anos, que se iniciou segundo a profecia de Daniel 9:25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém Daniel 9:25  Essa ordem segundo Neemias 2:1 e 5 foi dada pelo rei Artaxerxes em 457 AC. Portanto, a passagem de Jesus para interceder pelos santos se iniciaria em 1844, e irá terminar quando o evengelho for pregado em todo mundo e então virá o fim (Mateus 24:14). Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.  Hebreus 9:11-12
Os estudiosos das profecias na primeira metade do século XIX acharam que 1844 seria a volta de Cristo à Terra, pensaram que o santuário a ser purificado seria a Terra, mas se tratava do santuário celestial:  De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. Hebreus 9:23
d) Então se abriria um período de entendimento da Palavra de Deus.
Há uma profecia bíblica que diz que Deus concederia ao mundo,  nos tempos do fim,  uma luz de entendimento acerca da Sua Palavra, que seria aproveitado por aqueles que estivessem receptivos com o coração aberto à compreensão, enquanto que muitos estarão alheios a este fenômeno, absorvidos pela rotina de afazeres, mesmo aqueles que se dizem seguidores de Cristo. Aos que não admitem que as Escrituras trazem revelações de Deus sobre o tempo presente e insistem em seguir com suas vidas distantes de Deus e de Sua misericordiosa salvação em Jesus, não se darão conta que o tempo de toda vida da Terra está chegando ao seu fim, apesar de todo ramo de ciência apontar neste mesmo sentido: o planeta está rapidamente se exaurindo!
Vejamos se não é assim: Tu, porém, Daniel, cerra as palavras e sela o livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará. Daniel 12:4  Esta profecia tem dois polos: "tempos do fim" e "ciência de Deus". Há aqueles que acreditam na ciência de Deus, porém não reconhecem que estamos nos tempos finais deste mundo. Por outro lado, há aqueles que vêem claramente que nosso planeta está com seus dias contados, mas no entanto não crêem que há ciência em Deus, que há um plano divino de resgate do homem em plena execução. Para ambas as classes de pessoas a leitura paciente de nosso trabalho talvez traga valiosa ajuda, caso estejam com o coração aberto, pois nos dirigimos àqueles que sinceramente buscam a verdade.
Se a profecia de Daniel de fato estiver ocorrendo, a ciência nos trará revelações maravilhosas de Deus e isto soará como uma terrível advertência de que estamos nos tempos do fim!
Muitos dirão que o entendimento histórico e científico não pode ser condição para se apreciar o cumprimento de profecias. Paulo nos esclarece: Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos 1 Coríntios 13:9 . Portanto o método de comparação histórico-profético ou científico-profético a que nos propomos está plenamente de acordo com este critério bíblico.
E se realmente estamos nos tempos do fim, todas as profecias que restam na Bíblia ou estão acontecendo ou rapidamente acontecerão, pois: Os dias estão próximos e o cumprimento de toda a visão.  Ezequiel 12:23
Como que confirmando nosso entendimento da profecia de Daniel, há uma profecia dita por Balaão, um profeta que caiu e se perdeu, mas são as Palavras do Senhor que foram colocadas em sua boca, que  diz o seguinte: Agora, pois, eis que me vou ao meu povo; vem, avisar-te-ei do que este povo fará ao teu povo nos últimos dias. Então proferiu a sua parábola, e disse: Fala Balaão, filho de Beor, e fala o homem de olhos abertos; fala aquele que ouviu as palavras de Deus, e o que sabe a ciência do Altíssimo; o que viu a visão do Todo-Poderoso, que cai, e se lhe abrem os olhos. Números 24:14-16
A você que teve a fé corroída e caiu pela incredulidade: "A ciência do Altíssimo se lhe abrirá os olhos!" Muitas pessoas que estão com uma fé abalada devido à campanha que se faz sob os crentes como se as "evidências" científicas dessem um ultimato à sua crença, a estes pedimos que sigam nossos passos e saibam: não perderão tempo em meditar nos argumentos científicos que sistematizamos.  Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. Hebreus 11:1 Nosso trabalho, humildemente tem a tarefa de apresentar provas às coisas que não vemos, de verificar que na Palavra de Deus estavam antecipadas revelações científicas que há apenas trinta ou 50 anos são aceitas pelo meio científico, e tal como as predições da Teoria da Relatividade Geral de A. Einstein que apenas no ano de 2011 foi provada experimentalmente de forma cabal por uma sonda da NASA e o grande público sequer sabe de suas aplicações nas novas tecnologias usadas no dia-a-dia  e muito menos das implicações filosóficas e espirituais.
Àqueles que estão nesta situação de abandonar a fé por incredulidade, oramos para que leiam até o fim, que confiem em Deus, no Senhor dos Exércitos da Bíblia, e reconhecerão a ciência de Deus que há em Sua Palavra e estas verdades hão de se lhes abrir os olhos da fé!
E veremos claramente que a esperança para o homem não está nas iniciativas humanas diante de um mundo caótico, em crise, perdido, mas em Cristo Jesus tal como está prometido. Ele endireitará suas veredas e o preparará espiritualmente para a Sua iminente volta a esta Terra. Mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará. Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos; quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. 1 Coríntios 13:8-10 
3) A profecia de Daniel 12:4 estaria relacionada com a ciência do tempo?
A Sra. Ellen G. White tem um enorme apreço pelas profecias de Daniel e do Apocalipse que dedicou sua vida ao seu estudo e deixou uma série de escritos fundamentais sobre esta parte das Escrituras. Nesse aspecto, é interessante vermos seu comentário sobre a profecia de Daniel 12:4 a qual começamos nosso trabalho:
A própria mensagem derrama luz sobre o tempo em que este movimento deve ocorrer. Declara-se que faz parte do "evangelho eterno", e anuncia a abertura do juízo. Ellen G. White in "O Grande Conflito" pág. 355 Portanto, a mensagem de Daniel 12:4 se inicia com o entendimento e cumprimento de outra profecia a do início do juízo de Deus: E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado. Daniel 8:14 que se cumpriu em 1844 como vimos.  E a Sra. White prossegue: A mensagem da salvação tem sido pregada em todos os séculos; mas esta mensagem é uma parte do evangelho que só poderia ser pregada nos últimos dias, pois somente então seria verdade que a hora do juízo havia chegado. Ellen G. White in "O Grande Conflito" pág. 355
Se observamos com atenção este texto, vemos que os "tempos do fim" na verdade é um período de tempo antes do fim. Para sermos didáticos esse período denominado "tempos do fim" tem começo, meio e fim.
As profecias apresentam uma sucessão de acontecimentos que nos levam ao início do juízo. Isto se observa especialmente no livro de Daniel. Entretanto, a parte de sua profecia que se refere aos últimos dias, Daniel teve ordem de fechar e selar, até "o tempo do fim". Não poderia, antes que alcançássemos o tempo do juízo, ser proclamada uma mensagem relativa ao mesmo juízo e baseada no cumprimento daquelas profecias. Mas, no tempo do fim, diz o profeta, "muitos correrão de uma parte para outra, e a Ciência se multiplicará". Dan. 12:4. Ellen G. White in "O Grande Conflito" pág. 356
 Portanto do meio para o fim do período  dos "tempos do fim", a ciência se multiplicará! A luz que permitiu desvendar o início dos "tempos do fim" iria continuar e nos traria mais ciência ainda. O intrigante é saber qual ciência é a que estaria a ser apresentada no fim dos "tempos do fim" ! Felizmente hoje é possível desvendar este enigma.
Voltemos ao relato inspirado da Sra. White, que relata em seu livro " O Grande Conflito" as buscas do reverendo Wolff, que se dedicava a descobrir a época da segunda volta de Jesus. Segundo ele - e segundo a Sra. White também, posto que não lhe fez nenhuma observação de censura - é possível sim reconhecer a época, o período, a conjuntura em que a humanidade estará mergulhada na segunda volta de Jesus! A única restrição é quanto ao dia e a hora, não dá para marcar datas da volta de Jesus. Vejamos:
Wolff cria na próxima vinda do Senhor, e sua interpretação dos períodos proféticos colocava o grande acontecimento em muitos poucos anos de diferença do tempo indicado por Miller. Aos que insistiam nesta passagem: "Daquele dia e hora ninguém sabe" que os homens nada devem saber em relação à proximidade do advento, Wolff replicava: "Disse nosso Senhor que aquele dia e hora nunca deveriam ser conhecidos? Não nos deu Ele sinais dos tempos, a fim de que possamos ao menos saber a aproximação de Sua vinda, como alguém sabe da proximidade do verão pelo brotar das folhas na figueira? (Mat. 24:32.) Não deveremos jamais conhecer esse tempo, quando Jesus mesmo nos exorta, não somente a ler o profeta Daniel, mas a compreendê-lo? E o mesmo livro de Daniel, em que se diz que as palavras estavam fechadas até ao tempo do fim (conforme era o caso em seu tempo), declara que "muitos correrão de uma parte para outra" (expressão hebraica para significar - observar e pensar a respeito do tempo), e a "ciência" (em relação ao tempo) "se multiplicará". Dan. 12:4. Demais, nosso Senhor não tem o intuito de dizer com isto que a proximidade do tempo não será conhecida, mas que o "dia e hora" exatos "ninguém sabe". Pelos sinais dos tempos, diz Ele, será conhecido o suficiente para nos induzir ao preparo para a Sua vinda, tal como Noé preparou a arca." - Pesquisas e Trabalhos Missionários, de Wolff.  Ellen G. White in "O Grande Conflito" pág. 359
Aqui a Sra. White não faz absolutamente nenhum reparo às observações do Reverendo Wolff, mas transcreve literalmente este trecho em seu livro, considerado o principal de toda sua literatura.
Temos várias maneiras de entender a ciência do tempo: reconhecer o tempo do fim, o tempo do juízo, tempo da volta de Jesus, tempo do selamento do povo de Deus, tempo das mensagens angélicas de Apocalipse 14 percorrerem todas as nações, mas a condição para todas estas mensagens terem pleno sucesso é necessário restaurar o tempo da verdadeira adoração ao Criador: o sábado! Mas, convenhamos, este é a questão que a absoluta maioria dos cristãos já descartaram de sua lista de prioridades espirituais, quanto mais os descrentes... Será que a ciência estaria revelando o mistério que é o tempo físico?
No capítulo 14 de Apocalipse, os homens são convidados a adorar o Criador; e a profecia revela uma classe de pessoas que, como resultado da tríplice mensagem, observam os mandamentos de Deus. Um desses mandamentos aponta diretamente para Deus como sendo o Criador. O quarto preceito declara: "O sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus... porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou." Êxo. 20:10 e 11. Acerca do sábado, diz mais o Senhor ser ele "um sinal, ... para que saibais que Eu sou o Senhor vosso Deus". Ezeq. 20:20. E a razão apresentada é: "Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, e ao sétimo dia descansou e restaurou-Se." Êxo. 31:17. Ellen G. White in "O Grande Conflito" pág. 437   Observe que o sábado está associado ao selamento do povo de Deus; à prova final dos crentes antes do juízo; ao verdadeiro adorador de Jesus como Deus, que O reconhece como o Criador, o Senhor do sábado, Aquele que após uma seis dias de criação de tudo que há separou o sábado como sinal; que deu Sua vida num sábado para justificação da humanidade caída e destacou este dia para santificar Seus seguidores. Resta saber: 
Haverá uma ciência que prove ou dê evidências científicas da semana da criação?
Na nossa opinião, pela luz que o Senhor tem derramado nas mentes dos cientistas, é chegado este momento da humanidade reconhecer que o sábado é um dia especial, desde um ponto de vista espiritual como também pela mais moderna ciência humana. Deus está restaurando a credibilidade do relato de Gênesis: em seis dias tudo foi criado! Conhecer esta ciência do tempo é o intento maior de nosso trabalho.
Como se trata de uma nova luz, para os que crêem em Deus há uma regra de ouro para se testar uma nova luz:  À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles.  Isaías 8:20 Por isso tomei o cuidado de a cada descoberta científica associar passagens bíblicas que validam o entendimento.
 Aos que já guardam o sábado pela fé, a leitura transformará sua fé em sólida convicção! Aos que não guardam o sábado, o tempo de leitura de nosso tema lhe dará bons motivos espirituais e científicos para crer e começar a observar o sábado em sua vida.
4) Ciência e Bíblia: a verdadeira ciência joga luz na Palavra de Deus! 
Hoje muita gente que acredita mais na Ciência que na Bíblia. No entanto, "a Bíblia não é para ser provada pelas idéias humanas quanto à ciência, mas a ciência deve ser submetida à prova da infalível norma." Ellen G. White in "Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes" pág. 425
   A ciência como método de entender a natureza tem uma limitação humana: a imperfeição. Todo modelo científico parte de uma idealização da realidade. A complexa realidade é simplificada ao máximo possível, e desta maneira, tentar estabelecer alguma relação de causa e efeito. Com muitas variáveis envolvidas não se sabe direito o que é causa o que é efeito. A previsão do clima, por exemplo, sofre com esse problema, apesar de haver tanta tecnologia disponível hoje em dia. As previsões do clima dependem da posição e movimento da Terra em relação ao sol, do relevo da superfície do Planeta, da quantidade de matas, da qualidade do ar atmosférico, da produção de calor nos grandes centros, da atividade das placas tectônicas, etc. enfim são tantas variáveis envolvidas que a capacidade humana de sistematizar estas informações e prever o que ocorrerá é muito limitada, não vão muito longe e por vezes erram vergonhosamente e deixam populações descobertas de precaução. Alguns países como a Australia, como vimos recentemente, souberam minimizar ao máximo as perdas de vidas humanas, diante das enchentes, mas mesmo assim o estrago à economia e à qualidade de vida foi terrível ao país.
A maneira usual para se testar uma teoria científica é aplicá-la à realidade e numa experiência colher resultados que a teoria havia predito.
Se quanto ao clima do planeta é uma tarefa difícil fazer com que os dados da realidade corroborarem a previsão, que dirá uma ciência que trata do tempo do planeta e do Universo? Surpreendentemente, estamos melhor posicionados que os meteorologistas, pois partimos de uma ciência que é reconhecida por um amplo leque de cientistas criacionistas e não-criacionistas, que é a Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein e a confrontamos com as Escrituras. O resultado é maravilhoso, pois crescemos no entendimento da Palavra de  Deus, muitos versos que aparentemente eram tidos como poéticos, adquirem outro caráter: são sólidas verdades científicas!
Num artigo contra os criacionistas R.K. Bambach admite que "leigos, por vezes, vêem a ciência como um corpo de verdades demonstradas, mas esta é uma impressão equivocada. Filósofos da ciência nos dizem que uma prova praticamente certa, definitiva é  impossível. Como Kitcher diz ( Philip Kitcher em seu livro "Abusing Science. The Case Against Creationism" .p. 32), "Certeza completa é melhor vista como um ideal para o qual nós nos esforçamos e que é raramente, ou nunca, alcançado." (R.K. Bambach em Christianity and the Age of the Earth-Young,DA publicado na  SCIENCE Volume: 220 Issue: 4599 Pages: 851-853 ) Colocamos e destacamos esta visão honesta e clara da imperfeição da ciência humana, pois estes cientistas, que são céticos quanto à veracidade do relato bíblico, também admitem que suas conclusões são passíveis de equívoco. E é interessante que para o grande público, tais cientistas são juízes do que é verdadeiro ou falso.
Mas, o mesmo autor no mesmo artigo procura um critério para delimitar as diferenças entre os evolucionistas e criacionistas, senão, vejamos: "Portanto, estou de acordo com Futuyma que expôs as idéias de  Dorothy Nelkin (discutido nas páginas 21-22 of Science sob análise e julgamento) sobre a diferença central entre a ciência evolucionista e a criacionista, a saber, se nós exigimos uma comprovação das crenças ou se aceitamos crenças sem provas. Crenças, sem provas, são o problema. Tanto os  dogmas da religião como as teorias científicas amplamente aceitas são crenças. No entanto, as crenças científicas exigem uma comprovação de algum tipo, antes que possam se reivindicar ser convincentes, ao passo que as crenças religiosas são freqüentemente admitidas sem se fundamentar em evidências. Na verdade, essa é uma das qualidades que justifica o termo fé. Na ciência devemos manter essa distinção,  ou nós não temos nenhuma razão, para além do seu  apelo emocional direto, para a escolha  entre uma multidão de idéias." (R.K. Bambach em Christianity and the Age of the Earth-Young,DA publicado na SCIENCE Volume:220 Issue: 4599 Pages: 851-853 ). Observe que o autor, em sua honestidade, coloca sua ciência como se fosse uma religião, com o mesmo status :"Tanto os dogmas da religião como as teorias científicas amplamente aceitas são crenças". Portanto para o autor ciência=religião!  E seu argumento de que "crenças, sem provas, são o problema" pode ser usado por quaisquer lado da polêmica evolucionismo x criacionismo, ao mesmo tempo que proporciona aos criacionistas a oportunidade de lançar o seguinte desafio : aqui estão as evidências científicas da nossa fé, portanto não há mais problemas e, desde então, acreditem nas nossas crenças! Isso seria retribuir a estes senhores da mesma forma como têm tratado aqueles que crêem em Deus. Mas como sabemos, o entendimento de Deus é um encontro pessoal e espiritual da criatura com o Criador.
Os criacionistas partem do fato que, apesar da Bíblia ter sido escrita por homens inspirados por Deus, sujeitos a falhas e imprecisões, porém, no que diz respeito às doutrinas e aspectos científicos, há ali uma verdade absoluta.
Se alguém disser, por exemplo, que pela sua teoria e/ou modelo científico "não houve expansão de águas nas origens do Universo", ou qualquer pesquisa que chegue a uma conclusão que colida, ou mesmo coloque em dúvida o que está dito no relato bíblico, os criacionistas descartam ou deveriam descartar aquela conclusão, pois é uma prova de que a pesquisa realizada ainda não foi suficiente e é necessário se jogar mais fundo para desenvolver mais ciência, novos métodos científicos, procurando uma nova abordagem mais profunda a fim de descobrir as evidências que joguem luz sobre os Escritos Sagrados, pois ali é dito com todas as letras: E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.  Gênesis 1:6
 Assim, enquanto não se tinham as evidências, os criacionistas se sustentaram pela fé, e é certo que se tornam um tanto vulneráveis aos ataques dos céticos da academia. Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Hebreus 10:38  E uma multidão abdicou de qualquer fé. Eu fui um desses que capitularam ao senso comum, sem questionar, por achar que a ciência humana era suficiente para sustentar toda fé válida para a vida e assim acabei por recusar todo tipo de religiosidade, e toda verdade bíblica. Mas, a vida me mostrou o quanto estava enganado, sinceramente enganado. Mas ao tempo certo, de acordo com a vontade de Deus, Ele me procurou e me tirou da sonolência espiritual e me deu de presente a percepção de que há muito de ciência para comprovar o relato bíblico.

Muitos cristãos capitularam às pressões, tentaram reunir ciência com a Bíblia, depurando de sua crença todos os tópicos do relato bíblico que eram alvo de hostilidade da onda científica do momento. Paulo já dizia que nos últimos dias surgiriam aqueles que tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder.  2 Timóteo 3:5  Muitos seguiram suas lideranças religiosas e se conformaram com as adaptações da evolução à sua teologia e negaram o poder da Palavra de Deus. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira; 2 Tessalonicenses 2:11
Felizmente surgiram as evidências científicas pela providência divina e tais provas são aos que persistiram um enorme alento à fé. E como resultado dessa luz, há uma onda pelo mundo de conversão de pessoas que deixaram o ateísmo, o agnosticismo e estão olhando com outros olhos a Bíblia. Os cristãos remanescentes estamos numa posição melhor para clamar aos nossos colegas que se atolaram no ceticismo que ainda há tempo de se voltarem para Deus e acreditar na integridade do relato bíblico, em particular no livro de Gênesis. E cremos firmemente que vivemos este momento.
Deus é o autor da ciência. As pesquisas científicas abrem ao espírito vasto campo de idéias e informações, habilitando-nos a ver Deus em Suas obras criadas. A ignorância pode tentar apoiar o ceticismo, apelando para a ciência; em vez de o sustentar, porém, a verdadeira ciência contribui com novas provas da sabedoria e do poder de Deus. Devidamente compreendidas, a ciência e a Palavra escrita concordam entre si, lançando luz uma sobre a outra. Juntas, conduzem-nos para Deus, ensinando-nos algo das sábias e benéficas leis por que Ele opera. Ellen G. White in "Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes" pág. 426
A idéia do nosso trabalho é checar se temos uma ciência do tempo que jogue luz sobre a Palavra de Deus, sobre a semana da criação. Vamos conhecer os atributos da Teoria da Relatividade Geral de Einstein, que goza de muita autoridade entre a grande maioria dos cientistas. Você vai se surpreender com isto.
5) Muitos cientistas contrapõem a Teoria da Relatividade Geral de Einstein à Bíblia para explicar a origem do Universo!
A Teoria da Relatividade Geral de Einstein está entre aquelas que respondem bem à prova experimental, com vários testes empreendidos que corroboram suas previsões. Há até muita tecnologia feita que se baseia em seus preceitos como GPS, telecomunicações, viagens espaciais, etc. No entanto, há aplicações dessa teoria que não podem ser testadas desta forma, pois as condições de contorno não podem ser reproduzidas.
É o caso quando a utilizam para montar um modelo cosmológico das origens do Universo. Veja a abordagem de Stephen Hawking um físico e divulgador científico muito popular no mundo, defensor da evolução e do Big Bang, ao admitir que os pressupostos ao aplicar a Relatividade Geral dão variedade aos modelos relativísticos das origens do Universo: "Pode haver grande número de modelos do Universo com diferentes condições iniciais de tal forma que todos obedecem às leis." (Stephen Hawking em seu livro Uma Breve História do Tempo). No modelo do Big Bang, vários pressupostos são introduzidos, não por necessidade física da teoria da Relatividade Geral, mas por opção ideológica de quem a utiliza. Segundo S. Hawking, o princípio antrópico é pressuposto do modelo do Big Bang que "pode ser parafraseado do seguinte modo: 'Nós vemos o Universo da maneira que é, porque existimos'."(Stephen Hawking em seu livro Uma Breve História do Tempo). Observe a honestidade de S. Hawking ao comentar o uso do princípio antrópico para modelar uma base para a evolução: "Um exemplo da utilização fraca do princípio antrópico é explicar por que motivo o "big bang" ocorreu há cerca de dez mil milhões de anos: porque é esse o tempo necessário para a evolução de seres inteligentes." (Stephen Hawking em seu livro Uma Breve História do Tempo). Ao lermos isto pensamos que há uma argumentação mais forte deste princípio. E há "Podemos tomar isto como prova de um propósito divino na Criação e na escolha das leis da natureza ou como suporte do princípio antrópico forte." Portanto o autor estabelece corretamente duas argumentações utilizando o mesmo princípio antrópico, que geram dois pressupostos: um que serve à evolução e outro que serve à criação. Mas ele descarta este segundo: "Várias objeções se podem levantar contra o princípio antrópico forte como explicação do estado observável do Universo. Primeiro, em que sentido é que pode dizer-se que existem todos esses universos? Se estão realmente separados uns dos outros, o que acontece em outro universo não pode ter consequências observáveis no nosso Universo. Devemos, portanto, utilizar o princípio da economia e eliminá-los da teoria. Se, por outro lado, não são mais do que regiões diferentes de um único universo, as leis físicas seriam as mesmas em todas as regiões, porque, se assim não fosse, não se podia andar continuamente de uma região para outra. Neste caso, a única diferença entre as regiões seria a sua configuração inicial e, portanto, o princípio antrópico forte reduzir-se-ia ao fraco." (Stephen Hawking em seu livro Uma Breve História do Tempo) Observe que a argumentação de Stephen Hawking denota o gênio que é, pois por sua dedução lógica ele intui que há outros mundos habitados, com as mesmas leis, e onde os mundos habitados acompanham o que se desenrola nesta Terra, porém, nós não sabemos deles e estamos segregados na Terra, que é uma condição descrita na Bíblia: somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens.1 Coríntios 4:9 ( a palavra mundo neste verso no original grego é Kosmos, que seria melhor traduzida como Universo). Mas, no seu ceticismo, ao verificar que da Terra não se pode vislumbrar o que se passa nestes mundos, ele conclui que estamos num processo de "evolução" até chegarmos ao ponto dos outros mundos. Na verdade estamos vivendo uma época em que nós, os habitantes da Terra, estamos separados de outros seres criados por Deus pelo pecado que se apossou deste planeta. É fato bíblico que os habitantes de outros mundos se apresentam diante de Deus a cada sábado: E num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, Jó 1:6 , e há a promessa que os remanescentes do povo de Deus na Terra se juntarão a eles no futuro: Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante da minha face, diz o SENHOR, assim também há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o SENHOR. Isaías 66:22-23 . Isso será possível porque há um plano de Deus de restauração, onde há"evolução" , não física ou orgânica, mas espiritual, com a possibilidade de se nascer de novo em Cristo Jesus , pois Ele disse: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. João 3:3 E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.  Hebreus 9:15  E haverá uma época que veremos além:  Vós, todos os habitantes do mundo, e vós os moradores da terra, quando se arvorar a bandeira nos montes, o vereis; e quando se tocar a trombeta, o ouvireis. Isaías 18:3  Assim, vemos que S.Hawking arranha uma compreensão do projeto de Deus, mas estando às portas,  ao invés de avançar, volta-se para o raciocínio e as possibilidades humanas e isso limita suas perspectivas. 
Portanto, quando entramos nos pressupostos da Relatividade Geral quanto ao princípio antrópico é comum encontrarmos uma visão honesta, mas engajada, comprometida com uma determinada visão de mundo, tal como S. Hawking. George Ellis, outro físico relativista afirma: "O princípio antrópico é uma das propostas mais controversas em cosmologia. Ele diz respeito ao por quê do universo ser de tal natureza que permite a existência de vida. Este inevitavelmente se envolve com os fundamentos da cosmologia, e tem aspectos filosóficos bem como aspectos técnicos. ...  Embora houvesse inúmeros precedentes tratados filosóficos sobre o tema, que se estendem em torno de especulações sobre a origem do universo em tempos antigos, os estudos científicos são mais recentes. Um destes bem conhecido foi feito pelo biólogo Alfred Russell Wallace, que escreveu em 1904: "um universo tão vasto e complexo como o que sabemos que existe à nossa volta, pode ter sido absolutamente necessário ... a fim de produzir um mundo que deveria ser precisamente adaptado em todos os detalhes para o desenvolvimento harmonioso da vida culminando no homem "( Wallace, A.R.: Man’s Place in the Universe: A Study of the Results of Scientific Research in Relation to the Unity or Plurality of Worlds, 4th edn. pp. 256-7. George Bell, London (1904) ). " (George F. R. Ellis em Editorial note to: Brandon Carter, Large number coincidences and the anthropic principle in cosmology publicado na GENERAL RELATIVITY AND GRAVITATION Volume: 43 Issue: 11 Pages: 3213-3223) Observe que George Ellis conhece a opção que se harmoniza com um Criador, mas não é a sua opção pessoal. A ideia de reunir o Universo em expansão da Relatividade e a teoria da evolução surgiria depois como confirma George Ellis: "Mas isso foi antes cosmologia moderna foi criada: a idéia do universo em expansão e em evolução ainda estava por vir." (George F. R. Ellis em Editorial note to: Brandon Carter, Large number coincidences and the anthropic principle in cosmology publicado na GENERAL RELATIVITY AND GRAVITATION Volume: 43Issue: 11Pages: 3213-3223) Fica claro, então, que o uso do princípio antrópico associado à evolução não é uma premissa inerente ao próprio princípio, nem uma exigência física da teoria da Relatividade Geral, mas uma opção que vem da visão de mundo da pessoa. 
É natural que entre as dificuldades dessa suposição evolutiva do Universo envolve dar explicações sobre as constantes físicas do Universo, tão precisas, tão universais, que uma pequena variação colocaria em risco toda espécie de vida. Em seu artigo G. Ellis repete várias vezes a pergunta que incomoda várias gerações de evolucionistas: "Não se pode explicar a isotropia do universo sem postular especiais condições iniciais ... temos de enfrentar a questão embaraçosa, porque é que o universo isotrópico?"
Mas há que se registrar o fato de que houve quem reagisse à teoria do Big Bang, independente de seus pressupostos evolucionistas, mas pelo simples argumento de que esta teoria implicitamente admitia uma origem para o Universo, que em si mesmo significava uma capitulação à "idelogia" da existência de Deus! "Em uma reunião em Leningrado, em dezembro de 1948, astrônomos soviéticos afirmaram a necessidade de lutar contra a teoria "reacionária-idealista" de um "átomo primordial". O apoio a esta teoria, - mais tarde apelidado de "Big Bang" por um dos seus mais ferozes críticos, - seria, segundo afirmaram os soviéticos, uma ajuda ao clericalismo. Enquanto essas inquietações podem parecer surpreendentes hoje, elas podem ter sido plausíveis nos anos 1940, especialmente desde que a primeira teoria tinha sido proposta por um padre católico, o Padre Georges Lemaître. Além disso, enquanto Lemaître teve o cuidado de evitar inferências teológicas, a associação de sua teoria com a doutrina religiosa da Criação, especialmente pelo Papa Pio XII em 1951, ajudou a motivar a busca por abordagens alternativas, como a teoria do"estado-estável(2). Nos últimos anos, por outro lado, a percepção tem sido crescente de que a teoria do Big Bang deixou de ser ofensivo para as sensibilidades dos ateus. Alega-se que o Big Bang pode agora ser acomodado com segurança dentro de um sistema auto-suficiente de causas naturais, possivelmente por incorporação do Universo dentro de um infinitamente maior e eterno "multiverso". De fato, apenas alguns meses atrás, a mídia relatou com entusiasmo as afirmações feitas por Stephen Hawking em seu livro mais recente, que a física contemporânea tem resolvido os mistérios do Big Bang fazendo recorrer a um obsoleto Deus  (3)." (do artigo New Proofs for the Existence of God de Andrew Pinsent publicado em abril de 2011 na HARVARD THEOLOGICAL REVIEW Volume: 104 Issue: 2 Pages: 255-262 )
 Se partimos de pressupostos humanamente idealizados, chegamos à versão Big Bang, que produz resultados que discordam do relato bíblico. E por décadas foi essa visão da teoria de Einstein que se tornou popular. Segundo Stephen Hawking, pertinaz defensor do Big Bang, "A ideia de que o espaço e o tempo podem formar uma superfície fechada sem fronteira tem também profundas implicações no papel de Deus na criação do Universo. Com o êxito das teorias científicas na descrição de acontecimentos, a maioria das pessoas acabou por acreditar que Deus permite que o Universo evolua segundo um conjunto de leis e não intervém nele para quebrar essas leis. Contudo, as leis não nos dizem qual era o aspecto do Universo primitivo. O ato de dar corda ao relógio e escolher como pô-lo a trabalhar continuaria a ser com Deus. Desde que o Universo tenha tido um princípio, podemos supor que teve um Criador. Mas, se o Universo for na realidade completamente independente, sem qualquer fronteira ou limite, não terá princípio nem fim: existirá apenas. Qual seria então o papel do Criador?" ( Stephen Hawking em seu livro Uma Breve História do Tempo). Portanto, segundo S. Hawking a Física da Relatividade Geral está tão bem modelada que todo o fluxo de processos da natureza são previsíveis e determinados que a figura do Criador para ele seria pró-forma.
No entanto, há uma prova mais poderosa, - que Hawking e todos que têm acordo com ele nem imaginam, - que é confrontar a teoria da Relatividade Geral ao relato bíblico, só que agora com seus pressupostos corrigidos (finitude do Universo, que há fronteiras de matéria e energia e que o Universo tem um centro) a partir de dados de sondas espaciais e  desenvolvimentos teóricos mais recentes - que não pode ser confundida, nem reduzida ao modelo do Big Bang, -   e veremos se, com os mais recentes aportes e experimentos, ela passa pelo teste da Bíblia! Pois em Gênesis há uma descrição da origem do Universo e da Terra. Boa parte dos cientistas abandonaram a Bíblia e abraçaram a explicação científica. Mas, nós que seguimos as orientações de Deus não vamos fazer a mesma coisa, ao contrário vamos submeter a ciência relativista aos pressupostos da Bíblia e não aos oriundos da filosofia humana e ver como ela se comporta.
É sempre bom lembrar a experiência que viveu o famoso físico brasileiro Cesar Lattes, pois em seu tempo de máxima produtividade científica era a época áurea do modelo do Big Bang. Para o Prof. Lattes, que tinha como critério de verdade o texto bíblico, ao analisar o tempo para o Universo, diante do resultado de milhões de anos que os especialistas em relatividade geral davam, ele simplesmente usava o dado bíblico de milhares de anos para descartar a teoria. O curioso é que quando era perguntado sobre os motivos físicos dele discordar deste modelo, que era apresentado como a "coerente" e "legítima" aplicação  a teoria de Albert Einstein, ele se calava, pois ainda não tinha os argumentos da Física, apenas apontava para a Bíblia para se contrapor à concepção do Big Bang para explicar as origens do Universo, que era a "versão relativística" mais popular da origem do Universo na sua época. Segundo as próprias palavras do Prof. Lattes: "Eu não consigo conceber o conceito de infinito. Então, da origem de qual deles vamos falar? Das galáxias? Olha, eu acredito nesse livro aqui (bate na capa da Bíblia). Professo acreditar no que o cientista fala – porque é assim que ganho dinheiro como professor –, mas eu não acredito, acredito na Bíblia. As galáxias, dizem eles, está na moda, e o Big Bang, o traque enorme há 18 bilhões de anos, originou o Universo. Mas apareceu onde? No espaço e no tempo. Deus criou a matéria. Então, a origem do Universo, de acordo com os bobocas dos astrônomos, foi há 18 bilhões de anos. " Na verdade, o prof. Lattes agia como todo cristão deveria agir: se a teoria colide com o relato bíblico, devemos tomá-la à distância ou descartar a teoria ou, se ela tem bases sólidas, aperfeiçoa-la.  Bom, ele não viveu para ver as novas revelações científicas que ressaltam a verdade das Escrituras, mas deixou um excelente exemplo de postura de um cientista criacionista. (quem quiser ver a íntegra dessa interessante entrevista do físico Cesar Lattes no jornal da Unicamp onde era professor, basta acessar a página: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/ago2001/unihoje_ju165pag10.html ) Hoje sabemos que a teoria do Big Bang é apenas uma das variantes das aplicações da Teoria da Relatividade Geral às origens do Universo, que parte de pressupostos irreais e humanamente idealizados, além de não-bíblicos (Universo infinito, sem centro, homogêneo e isotrópico), sendo a preferida entre os cientistas evolucionistas pois resulta que a Terra teria bilhões de anos, que é conveniente para supor o processo evolutivo. Neste aspecto a situação se inverteu, as mais recentes investigações sugerem a superação do modelo do Big Bang e a construção de um modelo condizente com o relato bíblico. Assim o próprio desenvolvimento da ciência vem confirmar a atitude corajosa do Prof. Lattes de se ater à verdade bíblica. Muitos setores, principalmente no meio acadêmico, atribuíram o fato a mais uma das suas excentricidades, outros o tomaram como fundamentalista, bitolado, e os mais reverentes à sua trajetória e respeito internacional, diziam que o nobre professor tropeçou, tendo uma atitude anti-científica. O avanço recente das pesquisas em Relatividade coloca uma condenação aos seus críticos pela mesma sentença que proferiram.
"Aquele que conhece a Deus e a Sua Palavra por experiência pessoal tem uma firme fé na origem divina das Santas Escrituras. Tem provado que a Palavra de Deus é a verdade, e que a verdade não se pode nunca contradizer a si mesma. Não prova a Bíblia pelas idéias e a ciência humanas; submete-as, a estas, à prova da infalível norma. Sabe que, na verdadeira ciência, nada pode haver que esteja em contradição com o ensino da Palavra; uma vez que procedem ambas do mesmo Autor, a verdadeira compreensão delas demonstrará sua harmonia. Seja o que for, nos chamados ensinos científicos, que contradiga o testemunho da Palavra de Deus não passa de conjetura humana." Ellen G. White in "Mente, Caráter e Personalidade" Vol. 2 pág. 699
Por outro lado, àqueles que facilmente crêem na ciência e demoram para admitir verdade na Bíblia terão uma oportunidade de verificar se a Bíblia é ou não é o melhor padrão de verdade.  Existe uma verdade absoluta: a tua palavra é a verdade. João 17:17 A Bíblia não é um livro científico, porém se houver uma ciência humana que proporcione resultados que  a contradiga, certamente é um sinal de que os desenvolvedores de ciência precisam melhorar o modelo, pois não está de acordo com o padrão de verdade absoluta. Por outro lado, se as condições experimentais não podem ser reproduzidas, como é o caso das origens do Universo, mas o modelo teórico produz resultados que se coadunam com o relato bíblico, é sinal de que a teoria está assentada na verdade. Ou seja, a Bíblia é exatamente o que ela própria se diz ser: Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. 2 Timóteo 3:16-17 
6) Uma ciência falsa gera uma falsa teologia: O Evolucionismo Teísta! Porém, até nisto as profecias se cumprem!
Se a verdadeira ciência joga luz sobre a Palavra de Deus e a Palavra de Deus joga luz sobre a verdadeira ciência, é de se esperar que uma falsa ciência proporcione uma falsa teologia. A visão científica evolucionista e a criacionista sempre se colocaram em terrenos distintos e opostos. Infelizmente muitos cristãos perderam essa referência de que a Escritura é o padrão de verdade com que devemos analisar nossa visão de mundo, nosso modo de pensar e mensurar as teorias científicas e resolveram desenvolver uma teologia que contemplasse ambas visões. Na verdade o que começou por algumas pessoas levou à contaminação de legiões de crentes e o que vimos foi uma mudança de atitude das instituições religiosas que realizaram uma adaptação teológica com vistas a manter um público cada vez mais secularizado nas Igrejas, adaptando a teologia às convicções científicas que ficaram na moda. Necessariamente isso significou abandonar o relato de Gênesis e levar multidões a desacreditarem na Palavra de Deus. Mais uma previsão bíblica que se cumpriu: E Jesus disse-lhes: Adverti, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus. Mateus 16:6  Um pouco de fermento leveda toda a massa.Gálatas 5:9
 Em 1918,  Henry de Dorlodot - sacerdote, teólogo e professor de geologia na Universidade de Louvain (Bélgica)- publicou "Le Darwinisme au ponto de vue de l'Ortodoxie Catholique" (O Darwinismo do ponto de vista da Ortodoxia Católica) na qual ele defendeu uma reconciliação entre a teoria da evolução e o catolicismo criando seu próprio gênero particular de evolucionismo teísta. Em seguida, ele anunciou um segundo volume em que iria estender as suas conclusões sobre a origem do Homem. Círculos tradicionalistas em Roma reagiram com veemência. Operando através da Pontifícia Comissão Bíblica, eles tentaram forçar Dorlodot a retirar seu livro e repudiar publicamente suas próprias idéias, ameaçando-o com uma condenação oficial, uma estratégia bem sucedida que tinha sido usada contra os evolucionistas Católicos desde o século XIX.  Há quem veja nestes métodos de persuasão, os mesmos métodos de convencimento utilizados na inquisição medieval, quando se matou milhares que queriam ler a Bíblia na sua própria língua. No entanto, a cúpula da hierarquia Católica agora estavam limitados pela repercussão e o escândalo público de suas ações corretivas. E o ambiente nas primeiras décadas do século XX era bem diferente, havia uma crescente popularidade do evolucionismo teísta entre os intelectuais católicos, que combinado com a recusa de Dorlodot em recuar em meio as ameaças, abriu-se um flanco na rígida hierarquia de convivência com este tipo de concepção. Dorlodot não recebeu a condenação oficial da qual tinha sido ameaçado, nem retirou as suas teorias, embora tenha interrompido a publicação sobre o assunto, abriu caminho para uma crescente tolerância. ( ver detalhes desta história no artigo Rome and theistic evolutionism: The hidden strategies behind the 'Dorlodot affair', 1920-1926 de R. De Bont publicado em 2005 em  ANNALS OF SCIENCE Volume: 62 Issue: 4 Pages: 457-478 )
Essa situação evoluiu a tal ponto que o papa João Paulo II em seu pronunciamento à Pontifícia Academia de Ciências em 22/outubro de 1996 resumiu como a sua Igreja foi incorporando a nova concepção de origem do universo e do homem : "Em sua encíclica Humani generis (1950), meu predecessor Pío XII já havia afirmado que não havia oposição entre a evolução e a doutrina da fé sobre o homem e sua vocação, com fim tal de não perder de vista alguns pontos firmes (cf. AAS 42 [1950], pp. 575-576). ... Tendo em conta o estado das investigações científicas dessa época e também as exigencias próprias da teologia, a encíclica Humani generis considerava a doutrina do «evolucionismo» como uma hipótese séria, digna de uma investigação e de uma reflexão profundas, ao igual que a hipótese oposta. Pío XII adicionou duas condições de ordem metodológica: que não se adotaria esta opinião como se se tratasse de uma doutrina certa e demonstrada, e como se se pudesse fazer totalmente abstração da Revelação, a propósito das questões que essa doutrina coloca. Enunciava igualmente a condição necessária para que essa opinião fosse compatível com a fé cristã; sobre este aspecto voltarei mais adiante. Hoje, quase meio século depois da publicação da encíclica, novos conhecimentos levam a pensar que a teoria da evolução é mais que uma hipótese. De fato, é notável que esta teoría se tenha se imposto paulatinamente no espírito dos investigadores, seja causa de uma série de descobrimentos feitos en diversas disciplinas do saber. A convergência, de nenhum modo buscada ou provocada, dos resultados de trabalhos realizados independentemente uns dos outros, constituem em si mesmo um argumento significativo em favor desta teoria." ( do pronunciamento do papa João Paulo II em 22/10/1996 na íntegra no site do Vaticano http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/messages/pont_messages/1996/documents/hf_jp-ii_mes_19961022_evoluzione_sp.html )
Sendo consequente com esse raciocínio de assumir a evolução como fato histórico, estando implícito o desejo de descartar a veracidade do relato de Gênesis, a semana da criação torna-se uma fábula aos olhos da Igreja Católica, uma das mais importantes representantes do cristianismo no mundo. Então o próprio papa João Paulo II assume que sua Igreja é a responsável pela mudança do sábado bíblico para o domingo, mesmo sabendo que isto significa adotar um hábito pagão de adoração ao sol: De fato, uma perspicaz intuição pastoral sugeriu à Igreja de cristianizar, aplicando-a ao domingo, a conotação de "dia do sol", expressão esta com que os romanos denominavam este dia e que ainda aparece em algumas línguas contemporâneas, subtraindo os fiéis às seduções de cultos que divinizavam o sol e orientando a celebração deste dia para Cristo, verdadeiro "sol" da humanidade. S. Justino, escrevendo aos pagãos, utiliza a terminologia corrente para dizer que os cristãos faziam a sua reunião "no chamado dia do sol",  mas a alusão a esta expressão assume, já então, para os crentes um novo sentido perfeitamente evangélico. (ver artigo completo no site do Vaticano http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_05071998_dies-domini_po.html) O que o papa quer dizer é que a Igreja adotou para si os hábitos de culto dos pagãos para ganhá-los  à causa de Deus, não se importando com as inúmeras advertências bíblicas que afirmam que isso é uma abominação a Deus. Observe que a orientação bíblica é a oposta a esta: E aos filhos dos estrangeiros, que se unirem ao SENHOR, para o servirem, e para amarem o nome do SENHOR, e para serem seus servos, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem a minha aliança, Isaías 56:6
Quando se perde o critério moral de Deus, os limites da degradação são inimagináveis. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama. 2 Pedro 2:21-22 O nível de degradação moral na Igreja Católica chegou a tal ponto que "milhares de menores sofreram abusos sexuais dentro da igreja católica na Holanda, entre 1945 e 2010, e 800 supostos autores desses crimes foram identificados, segundo uma comissão de investigação independente que publicou estes números de uma amplitude inédita....
O ex-ministro da Educação Wim Deetman explicou, durante a publicação do relatório da comissão, que "no total, é um número absolutamente enorme", embora tenha admitido tratar-se de uma aproximação. "O número exato não pode ser calculado", ressaltou. "A Igreja católica holandesa sabia o que acontecia e tentou abafar o problema, mas isso não funcionou", afirmou Deetman, em coletiva de imprensa em Haia. Ele precisou que os abusos sexuais iam "de leves contatos físicos até a penetração completa".
A Igreja católica é abalada há vários anos por uma série de escândalos ligados à pedofilia, principalmente na Áustria, Bélgica, Irlanda, Alemanha e Estados Unidos. Em 2004, por exemplo, uma investigação criminal revelou 4.400 padres pedófilos nos Estados Unidos entre 1950 e 2002 e 11.000 o número de vítimas." (segundo artigo do jornalista Nicolas Delaunay da APF veiculada dia 16/12/2011 http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5gIIDSdKIOCq6P7Rc2mygKkP3GIrA?docId=CNG.f1418cdd12287d2e587174391bab5590.2e1) E isso é tão chocante que é inevitável lembrar as advertências de Jesus: E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e que fosse lançado no mar.  Marcos 9:42

Tais setores religiosos, frente às revelações científicas e escriturísticas que sistematizamos agora, ficam numa terrível situação:  A) Ou admitem que levaram milhões de adeptos fiéis a acreditar em ciência humana falível, que são responsáveis por levar seus fiéis e seus círculos de influência a desacreditar no poderoso testemunho das Escrituras Sagradas e que são culpados por permitir que milhões de pessoas se corrompessem na pior das degradações humanas;  B) Ou não admitem nada, agem com hipocrisia diante das revelações científicas e se somam à campanha de propaganda midiática que procura esconder da população em geral as bases científicas que sustentam a veracidade do relato bíblico, adotando a evolução como verdade científica tal como observamos em todos os meios de comunicação e até em livros escolares para crianças, etc. e seguem na defesa de suas doutrinas adulteradas.
Não há uma terceira via! Infelizmente o que vemos é a segunda opção.
Tal como eu, muitos dos que lêem devem ter familiares, parentes e amigos que se congregam na Igreja Católica ou nas suas Igrejas filhas que dela sairam e mantêm boa parte de suas tradições. Deus é enfático ao tratar dela: E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.  Apocalipse 17:5 Deus chama tal Igreja de Babilônia, confusão religiosa, pois foi a que prostituiu a Palavra de Deus.
Será que haverá uma recuperação para ela?  Queríamos curar babilônia, porém ela não sarou; deixai-a, e vamo-nos cada um para a sua terra; porque o seu juízo chegou até ao céu, e se elevou até às mais altas nuvens.  Jeremias 51:9
A cada dia vemos uma aliança entre a Igreja Católica e muitas das Igrejas que dela sairam com setores de cientistas ateus e agnósticos em defesa do evolucionismo e da versão relativística do Big Bang. Eis a declaração de Stephen Hawking, um cientista ateu e evolucionista: "Muitas pessoas não gostam da idéia de que o tempo tem um começo, provavelmente porque cheira a intervenção divina. (A igreja Católica, por outro lado, tem se apoiado no modelo do Big Bang e em 1951 declarou oficialmente que este modelo estaria em  acordo com a Bíblia.) ( Stephen Hawking em The theory of everything: the origin and Fate of the Universe, página 35)
Mas, acreditamos que muitos católicos sensatos poderão ler nossos argumentos, meditar no que está em jogo e voltar sua fé para as verdades das Escrituras, apesar das suas instituições eclesiásticas falarem diferente e seguirem outro curso.
Felizmente a Palavra de Deus já antevia esta situação de que o afastamento de Deus seria a tal ponto que o homem, que foi feito à semelhança de Deus, seria comparado pelo próprio homem a animais e iriam sugerir que deles fosse desenvolvido.  Não há maior ofensa à glória de Deus, porém Ele deixou claro a advertência: Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis. Romanos 1:20-23
 Para muitos é surpreendente a descoberta nos registros bíblicos esta antevisão de Deus do que iria acontecer, mas além disso também deixou instruções para aqueles que quisessem voltar à segurança de Seu convívio : E ele bradou com voz poderosa: "Caiu! Caiu a grande Babilônia! Ela se tornou habitação de demônios e antro de todo espírito imundo antro de toda ave impura e detestável, pois todas as nações beberam do vinho da fúria da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela; à custa do seu luxo excessivo os negociantes da terra se enriqueceram". Então ouvi outra voz do céu que dizia: "Saiam dela, vocês, povo meu, para que vocês não participem dos seus pecados, para que as pragas que vão cair sobre ela não os atinjam!  Apocalipse 18:2-4 Observe que aqui Babilônia simboliza todo tipo de instituição religiosa que prega orientações e doutrinas que são contraditórias com a Bíblia.
Bem, até aqui falamos que temos fortes evidências científicas em favor do relato bíblico e não mostramos nenhuma. Agradeço a fé do nosso leitor que chegou até aqui, mas não podemos adiar mais a tarefa de trazer a tona as evidências. Vamos enfim torná-las claras, passo-a-passo para que leigos nestes assuntos possam nos acompanhar sem sobressaltos. Vejamos:
7) Para os Relativistas há quatro dimensões espaciais! Será isso uma verdade bíblica?
A Teoria da Relatividade Geral de Einstein (RG), recebeu notável sucesso científico devido à
confirmação através da observação experimental de dois efeitos preditos pela teoria sobre o sistema solar, em primeiro lugar, contribuição para mudança do periélio de 43 segundos de arco  por século, como efeito da curvatura do espaço-tempo, e em segundo lugar, no eclipse solar total no ano de 1919 que segundo os cálculos convencionais ocultaria determinadas estrelas e o que se observou que a luz de estrelas brilhantes se desviaram do sol por efeito relativístico de curvatura do espaço-tempo no valor  de 1,75 segundos de arco tal como obtido antecipadamente por Einstein, com suas equações que partem da suposição que o Universo tem quatro dimensões espaciais. Provavelmente essa ousadia de previsão e pela sublime estrutura da Relatividade Geral inspirou o famoso físico Max Born, ganhador do Nobel a afirmar que: "A teoria pareceu-me, então, e ainda produz esta sensação o maior feito do pensamento humano sobre a Natureza que de maneira maravilhosa combina um profundo discernimento filosófico, uma intuição física e uma habilidade matemática. Ela me atraiu como uma maravilhosa obra de arte..."

No entanto, a teoria de Einstein não conseguiu nenhum sucesso imediato, quando a lançou em 1915. Somente quando as expedições, que estudaram o eclipse solar de 1919 ( uma inclusive no Brasil, em Sobral no Ceará), publicaram seus resultados é que se pode verificar o sucesso de previsão desta teoria e ela ganhou certa popularidade. O triunfo da Relatividade Geral estava obviamente baseada nos princípios da equivalência e covariância geral. Como as quatro dimensões espaciais resultavam numa teoria de gravitação perfeitamente satisfatória e havia pesquisadores que desejavam reunir numa única formulação todas as forças conhecidas (gravitacional, elétro-magnética, nuclear forte, nuclear fraca), então começaram a especular se o Universo não teria outras dimensões além das quatro utilizadas com sucesso pela Relatividade Geral. Já havia alguns trabalhos em 1914, mas em 1920 surgiram mais, mas todos sem sucesso. Na década de 1980 começaram a especular sobre mais dimensões com estudos voltados às origens do Universo usando a Relatividade Geral com dimensões extendidas. O resultado foi que não há mais dimensões que as quatro previstas e verificadas experimentalmente por Einstein. (Ver artigo Do Solar System Tests Permit Higher Dimensional General Relativity?  de F. Rahaman,   Saibal Ray, M. Kalam e M. Sarker publicado em nov/2009 na  INTERNATIONAL JOURNAL OF THEORETICAL PHYSICS Volume: 48 Issue: 11 Pages: 3124-3138 )
Numa publicação recente na revista científica Nuclear Physics pág 681-695 há um artigo de Ita, Eyo Eyo que deriva as quatro dimensões espaciais da Relatividade Geral (4-dimensional General Relativity from the instrinsic spatial geometry of SO(3) Yang-Mills theory ). Poderíamos enumerar uma série de livros usados em cursos de Física e publicações com este viés, pois para os físicos relativistas, a correta descrição do espaço  exige uma dimensão espacial a mais do que nossa percepção pode observar, é uma exigência para fechar os cálculos, a única maneira para se ter gravidade num ambiente sem matéria no vácuo. Esta quarta dimensão não é o tempo, pois o tempo não é uma dimensão espacial. Para o público leigo, no entanto isto é estarrecedor, pois só podemos perceber três dimensões. Para os físicos o espaço se curva em torno desta quarta dimensão. Mas, este aspecto da curvatura do espaço trataremos a seguir.
Mas, o que a Bíblia tem a nos dizer sobre isso? "Poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade," Efésios 3:18 Aqui Paulo fala de uma revelação surpreendente: quatro dimensões!
Aliás há um livro de histórias para crianças onde havia um mundo em duas dimensões e todos seus habitantes estavam limitados ao plano de seu mundo. Naturalmente podemos imaginar isto quando projetamos imagens e sombras numa tela (2D) As criaturas que habitavam esse mundo (2D) só conseguiam ter percepção da realidade no plano, onde se dava a sua existência e ficavam intrigados quando alguns personagens saiam de um lugar para outro de maneira misteriosa, pois não concebiam haver uma terceira dimensão. No Universo descrito pela Bíblia há inúmeras situações em que a realidade física exige ao menos uma quarta dimensão: "Na mesma hora apareceram uns dedos de mão de homem, e escreviam, defronte do castiçal, na caiadura da parede do palácio real; e o rei via a parte da mão que estava escrevendo. Mudou-se então o semblante do rei, e os seus pensamentos o turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos batiam um no outro." Daniel 5:5-6
"E, quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o seu caminho." Atos 8:39
Quando Jesus se encontrou com discípulos a caminho de Emaús, explicou-lhes as profecias e então "Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes. Lucas 24:31
A própria visão de anjos, fenômeno raro a um ser humano normal, é um sinal de que estão numa quarta dimensão não visível para o ser humano: E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem.João 1:51 Bem, poderíamos citar muitas outras passagens, mas estas já nos dão uma idéia de que a Bíblia apresenta este fato científico às pessoas bem simples há séculos e estas pessoas a aceitam pela fé e não por demonstração científica. Muitos duvidam da ressurreição de Jesus, da Sua existência entre os homens, pois não conseguem vê-Lo. Agora, porém, com a ciência mais de vanguarda atestando a veracidade do relato bíblico, será que as pessoas mudarão seus conceitos diante do relato bíblico? Por isso Jesus falou com muita clareza: Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram. João 20:29
Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.  Mateus 5:3 Esteja você também entre os que estarão como herdeiros da promessa de Jesus: e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto? João 11:26

8) Os Físicos admitem: o espaço é curvo e finito! Será?? A Bíblia pode nos ajudar a desvendar isso?
"O primeiro ano de dados do WMAP tomadas em seu valor de face indicam que o Universo pode ser ligeiramente curvado de forma positiva e, portanto, necessariamente finito" Assim começa o artigo de  três pesquisadores ao estudar os dados da  Wilkinson Microwave Anisotropy Probe (WMAP) uma sonda espacial da NASA lançada em 2001 cuja missão é estudar o espaço profundo e medir as diferenças de temperatura que se observam na radiação cósmica de fundo em microondas. O objetivo da missão WMAP é comprovar as teorias sobre a origem e evolução do universo, ou seja a Teoria da Relatividade Geral aplicada à cosmologia, que previam a curvatura do espaço do Universo, mas que muitos tinham como infinito. ( ver artigo completo de R. Aurich, S. Lustig e F. Steiner denominado "CMB anisotropy of spherical spaces" , publicado na revista CLASSICAL AND QUANTUM GRAVITY Volume: 22 páginas 3443-3459).
Aqui temos duas questões de maior importância o espaço é curvo e o Universo é finito. Estes são dados experimentais de uma sonda. Nisso você crê? E o que a Bíblia diz, você crê também? Vejamos o que a Bíblia tem a nos dizer sobre isso:
     a) O espaço é curvo!
E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. Apocalipse 6:14   E todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como um livro; e todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e como cai o figo da figueira.Isaías 34:4 
Interessante que aquilo que aparentemente era apenas um tratamento poético, na verdade é a mais científica descrição dos céus! Física e biblicamente o espaço é curvo! Certamente não podemos observar, pois nossa limitação visual está restrita às três dimensões espaciais. Os profetas, no entanto, provavelmente tiveram visão plena dos acontecimentos e da realidade do Universo. Observe também que ambas as citações, apesar de escritas em momentos diferentes (uma é do Novo e a outra é do Antigo Testamento) se referem ao mesmo evento: a segunda volta de Jesus! E segundo a promessa bíblica: "Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém." Apocalipse 1:7 Todos veremos este fato, mas alguns não estarão preparados para ver a santidade de Jesus: E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro. Apocalipse 6:15-16 .
     b) O Universo é finito? O que a Bíblia fala disso?
Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu.2 Coríntios 12:2 Paulo nos fala que esteve em visão no terceiro céu, onde mora o Criador. Desta passagem podemos deduzir que há três estruturas diferentes que denominamos de céus. O primeiro é o céu atmosférico, onde as aves voam; há um segundo céu, cósmico onde estão outros planetas, as estrelas, enfim os corpos celestes e que depois disso há um terceiro céu, onde fica a morada de Deus. Acima disso não há nada. Isso nos leva a pensar que de fato o Universo, apesar de dimensões impensáveis para o ser humano, é finito. Há várias passagens que confirmam isso:
Eis que os céus e os céus dos céus são do SENHOR teu Deus, a terra e tudo o que nela há. Deuteronômio 10:14 Nesta passagem, como confirmando a estratificação de Paulo vemos a descrição dos céus, onde as aves voam e os céus dos céus, onde estão as estrelas, planetas e os corpos celestes, ou seja tudo englobado na criação de Deus. A finitude do Universo fica subentendido nesta passagem.
Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus.Salmos 148:4 Nesta passagem há duas possibilidades de entendimento não necessariamente excludentes: as águas são as nuvens, que estariam na atmosfera terrestre; e outro entendimento é que haveria águas que estariam acima do limite do céu cósmico onde estão os planetas estrelas, etc. Se é assim, a fronteira do segundo com terceiro céu onde reside Deus seria água congelada, pois a temperatura no espaço está próxima do zero absoluto. Essa percepção é reforçada pelo fato da própria Bíblia falar dos céus como uma expansão entre as águas: E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. Gênesis 1:6 Este assunto retomaremos a seguir com mais propriedade, mas já é possível ver como todos estes aspectos estão entrelaçados.
Portanto o estudo da finitude do Universo criado resulta em um aspecto bem interessante. E há passagens que confirmam esta nossa dedução:
E vi um como mar de vidro misturado com fogo; e também os que saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome, que estavam junto ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus.Apocalipse 15:2 Então, nesta passagem, o profeta João está falando de uma visão de um acontecimento que vai ocorrer no futuro, o lugar que se refere é o mesmo que para Paulo seria o terceiro céu. Os que foram salvos, venceram em Cristo todas dificuldades nesta Terra estarão finalmente com o Criador. Observe que ao falar de mar, associamos isso às aguas. Quando se olha de cima deste mar de vidro que é translúcido, pensamos em águas congeladas. Se a localização de Paulo é correta, observa-se que embaixo dele há estrelas, e objetos celestes que emitem luz, dando a impressão de mistura com fogo.  Outra passagem similar confirma este aspecto ao descrever que se encontra o trono de Deus: E havia diante do trono como que um mar de vidro, semelhante ao cristal. E no meio do trono, e ao redor do trono, quatro animais cheios de olhos, por diante e por detrás.Apocalipse 4:6 Aqui o mar de vidro semelhante ao cristal nos dá uma indicação de que pode ser água congelada. A dúvida de qual  substância se trata ao falar do mar fica mais esclarecida na visão de Ezequiel: Acima das cabeças dos seres viventes estava o que parecia uma abóboda, reluzente como gelo, e impressionante. Ezequiel 1:22 (NVI) Observe que nesta passagem o profeta tem uma visão de Deus em seu trono e a paisagem do entorno descreve esta fronteira como se fosse o teto do céu cósmico. Visto debaixo é uma abóbada de gelo, e de cima mar de vidro. Muitas pessoas crêem prontamente em tudo que é publicado como ciência, mas quando se trata da Palavra de Deus colocam-se numa atitude de desconfiança. Mas, e agora, quando a ciência joga luz sobre a Palavra de Deus? Você acredita? Saiba que crer na Bíblia tem ganho! Crer na ciência não! Ao que lhe disse Jesus: Se podes!-tudo é possível ao que crê.Marcos 9:23
9) O Universo tem um centro? Para muitos cientistas isto é uma realidade, para outros uma possibilidade! O que a Bíblia nos diz sobre isso?
É interessante trabalhar a idéia que vimos no item anterior: o Universo é finito! São dados experimentais da sonda da NASA. A conclusão óbvia é que deve haver um centro de massa gravitacional de escala cósmica de todo Universo. Será que há cientistas que trabalham com esta hipótese? Naturalmente! Veja este artigo: "O modelo estático do Universo de Einstein como um todo é considerado. A lei de Hubble é explicada pelo efeito Doppler devido à aceleração inercial para baixo ao longo de um determinado raio experimentado por um observador no centro do universo, com a aceleração total sobre todos os raios de ser igual a zero. Evolução do universo é introduzida através da função de onda do universo dependente do tempo. Isso gera a densidade de energia do universo, portanto, a temperatura do universo dependente do tempo. Pelo contrário, a energia, luz e intensidade da radiação são fixos com o tempo que permite desenvolver a física newtoniana em todo o universo. A relação tempo-temperatura do universo considerada no modelo é o mesma que no universo dominado radiação no modelo de Friedmann, que permite explicar nucleossíntese primordial, pois é no cenário padrão. Os modernos parâmetros  do universo considerados no modelo são consistentes com as observações."  (Evolution of the energy density in the static universe D. L. Khokhlov, publicado em outubro de 2011 na ASTROPHYSICS AND SPACE SCIENCE Volume: 335 Issue: 2 Pages: 577-580)
Naturalmente não estamos endossando as conclusões do articulista, mas chamando a atenção para o fato de que o modelo de Universo de Einstein  contempla a existência de um centro do Universo. A expansão de matéria e energia se desenrola num espaço determinado, estático. Para muitos defensores do modelo do Big Bang a simples admissão de que o Universo é finito, que tem um centro é equivalente a uma blasfêmia. Para estes a simples admissão da possibilidade de que a Terra tenha uma posição diferenciada em relação ao Universo é, em si uma terrível concessão a preceitos religiosos. Mas como vemos as pesquisas e observações físicas apontam cada vez mais para esta realidade do Universo ter um centro. Seria a Terra este centro do Universo ?
Mas há sempre aqueles que acham que essa versão do Universo é uma invenção medieval, anti-científica. Para estes, temos que apresentar as poderosas ferramentas das equações de Einstein. Veja outro artigo publicado em abril de 2009 na New Astronomy : "Na dantesca cosmografia o Universo é descrito como uma série de esferas concêntricas com todos os planetas conhecidos embutidos em seu movimento de rotação, a Terra localizada no centro e Lucifer no centro da Terra. Para além destas "esferas celestes", Dante representa a "coros angélicos" como outras nove esferas circundantes a Deus. A velocidade de rotação aumenta com a diminuição da distância de Deus, que tem desenvolvido Poder (Virtu). Nós mostramos que, se este desenvolver Poder como uma quarta dimensão adicional  para o espaço, as modernas equações que regem a expansão de um universo fechado (ou seja, com a parâmetro densidade Omega (0)> 1) no espaço-tempo, pode ser aplicado para o Universo medieval como o imaginado por Dante em sua Divina Comédia." (The equations of medieval cosmology de Roberto Buonanno, Claudia Quercellini,  publicado em abril de 2009 na NEW ASTRONOMY Volume: 14 Issue: 3 Pages: 347-348) 
Ou seja, uma idéia tida como medieval, dantesca, torna-se uma possibilidade diante das poderosas ferramentas da Relatividade Geral de Einstein. Mas apesar de tudo ainda é uma idéia, uma teoria. E será que há dados que podem nos animar a ver que a Terra pode estar próxima do centro? Sim! Vejamos este artigo, que é taxativo:   "Mostra-se que a interpretação cosmológica do desvio para o vermelho no espectro de quasares leva a ainda outro resultado paradoxal: a saber, que a Terra é o centro do Universo. As conseqüências  deste resultado são examinados." (RED SHIFT HYPOTHESIS FOR QUASARS - IS EARTH CENTER OF UNIVERSE de Y.P. VARSHNI, publicado em 1976 na ASTROPHYSICS AND SPACE SCIENCE Volume: 43 Issue: 1 Pages: 3-8 DOI: 10.1007/BF00640549 ) Ou seja, agora não mais estamos falando de historias da carochinha, mas de dados experimentais e divulgados em revistas especializadas. Muitos tentaram rebater as conclusões deste autor, mas apenas conseguiram substituir um paradoxo por outro e não se permitiram aceitar as evidências. Mas como sempre, diante de duas vias de interpretação devemos optar pelo que diz a relato bíblico.
E a Bíblia o que nos diz sobre isso? Pelo que vimos acima a cidade celestial onde Deus tem Seu trono não fica no centro do Universo, mas fora do Universo criado.
Mas a promessa é de que no futuro a Terra restaurada seja o centro político do Universo, a sede da cidade celestial: E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o primeiro céu e a primeira terra, e o mar já não existe. E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo. E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Apocalipse 21:1-3  O que podemos inferir desta passagem é que a Terra já esteja próxima do centro físico do Universo, que vem a confirmar as medidas dos redshifts dos quasars, porém ainda não está adequada para ser a habitação perpétua de Deus, pois é necessário a erradicação do pecado. E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. 2 Crônicas 7:14
10) A origem do Universo como um Buraco Negro! Será que a palavra de Deus sustenta isso?
"Desde que Einstein aplicou sua teoria da relatividade geral para estudar a estrutura do universo como um todo, os cosmólogos se interrogavam sobre se o universo é geometricamente fechado ou aberto. Nem a teoria nem observação tem sido capaz de resolver esta questão de forma inequívoca. Vários autores têm esperança de que o universo pode afinal ser um sistema fechado, mas sem limites. Isso resolveria muitos problemas em relação à natureza e origem do universo, e caberia muitas das observações de fontes distantes feitas no rádio, ópticos e outros comprimentos de onda. Aqui eu procuro demonstrar que o universo pode não somente ser uma estrutura fechada (como percebido por seus habitantes na época atual), mas também pode ser um buraco negro, confinado a uma região localizada do espaço que não pode se expandir sem limites." (ver artigo de R. K. PATHRIA "The Universe as a Black Hole" publicado na Nature 240, 298 - 299 (01 December 1972); doi:10.1038/240298a0)
Aqui o autor coloca que a origem do Universo possa ter sido um buraco negro. Isso significa que a matéria primordial criada por Deus foi submetida a um colapso gravitacional, onde as moléculas originais dão origem por nucleossíntese a toda gama de elementos químicos que conhecemos e o interessante que esse processo gera calor, radiação, mas devido à enorme concentração de massa não há fuga nem de luz! Outro fenômeno físico fundamental para nosso estudo é o efeito de toda a massa do Universo concentrada sobre a marcha do tempo,  um relógio atômico ultra preciso quanto mais próximo de um buraco negro, mais lento e todos os processos físicos correm mais lentamente. Esse efeito, central para o nosso estudo da criação em seis dias literais da Terra e do Universo veremos em detalhes mais adiante, pois criará a distorção temporal entre as bordas do Universo e seu centro, que não pode ser verificado hoje, na medida que há uma aparente dade na distribuição de matéria/energia pelo Universo. Portanto, antes de entrar nesse assunto fundamental, precisamos verificar se há indícios da Palavra de Deus confirmar que havia uma fabulosa concentração de matéria nas origens do Universo e da Terra como seu centro.  
Mas a palavra de Deus sustenta isso? E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.  Gênesis 1:2 O que vemos aqui é que havia um colossal oceano de águas, toda matéria que hoje podemos contabilizar que há no Universo, naquele momento estava na forma de água e que fora havia trevas, ou seja não saia nenhuma luz do fundo do abismo das águas. Este aspecto de não haver luz é um indício que pode ajudar a pensarmos em buraco negro, mas ainda é um tanto vago. O ponto importante é que a criação de Deus foi a água! A origem de tudo foi água!
A dúvida é se esse Universo de água torna-se um buraco negro. Veja este texto usado na graduação das Universidades e Institutos de Física: "descobrimos que um corpo fluido esférico (ou mesmo não esférico) suficientemente grande, frio, não pode existir em equilíbrio hidrostático e portanto deve ser submetido a um colapso gravitacional completo. ... A característica mais marcante deste espaço-tempo é que é produzido um buraco negro, ou seja uma região de onde nada pode escapar" (Robert M. Wald no livro "General Relativity" pág. 298 editado pela Editora da Universidade de Chicago em 1984.) Para nós esse fluido pode ser água, e muita água! E segundo este especialista tudo se transformaria num imenso buraco negro. Se houver este processo, as moléculas de água são comprimidas ao ponto de fundir núcleos e gerar outros elementos mais pesados, conforme a profundidade deste oceano. Essa hipótese é reforçada pela observação de buracos negros que estão no centro de galáxias ativas, senão, vejamos: "Masers (Maser é a sigla de Microwave Amplification by Stimulated Emission of Radiation que é uma amplificação de microondas por emissão estimulada de radiação) de água são encontrados em densas nuvens moleculares intimamente associada com buracos negros supermassivos nos centros de galáxias ativas." (ver artigo A gravitationally lensed water maser in the early Universe escrito por C. M. Violette Impellizzeri, John P. McKean, Paola Castangia, Alan L. Roy, Christian Henkel, Andreas Brunthaler  & Olaf Wucknitz publicado em 18 Dezembro de 2008 na Nature 456, páginas 927-929 ).
 Muitos autores são unânimes em afirmar que a água é fundamental à vida: "O papel da água no apoio à vida é um fator essencial na Terra e provavelmente em outros lugares, dadas as propriedades incomuns da água em comparação com outros compostos potencialmente abundantes. Sua bipolaridade, alto ponto de ebulição e calor de vaporização e, para o gelo, temperatura de fusão, a sua expansão no congelamento, e suas propriedades de solvente universal a torna um meio ideal para a vida." (Water and astrobiology um artigo de Michael J. Mottl, Brian T. Glazer, Ralf I. Kaiser, Karen J. Meech, publicado em 2007 na  CHEMIE DER ERDE-GEOCHEMISTRY Volume: 67 Issue: 4 Pages: 253-282  )
Bem tudo isso parece muito claro, mas o que mais impressiona é que a Palavra de Deus confirma este detalhe com muita clareza: Mas eles deliberadamente se esquecem de que há muito tempo, pela palavra de Deus, existiam céus e terra, esta formada da água e pela água.  2 Pedro 3:5 (NVI) A única objeção seria a criação da luz, que luz havia no Universo para distinguir o primeiro dia, se do abismo aquoso não saia luz já que se comportava como buraco negro? e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. Gênesis 1:2  Ele se cobre de luz como de um vestido, estende os céus como uma cortina.  Salmos 104:2  Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz. Daniel 2:22
Um outro artigo comentando aquele de R. K. Pathria publicado na Nature nos dá uma idéia de como é possível passar de um estágio de buraco negro, onde a vida seria impossível, para um buraco branco, onde há expansão da matéria do Universo e a luz se irradia pelo espaço, daí o nome. "Pathria (1972) mostrou, por um Universo fechado sem pressão, que está dentro de um buraco negro(ou branco). Vamos mostrar agora, que o Universo com uma pressão cósmica obedecendo equações de campo de Einstein, pode estar dentro de um buraco branco. No caso de um Universo fechado (finito), uma constante cosmológica positiva faz o trabalho; para os casos de um Universo plano e aberto (infinitos), a condição que encontramos não é verificada para um Universo primordial, mas com o crescimento do fator de escala, a condição será certamente cumpridas para uma constante cosmológica positiva, depois de algum tempo. Nós associamos a temperatura absoluta do Universo, com a temperatura do buraco branco correspondente." (Is the Universe a white-hole? de M.S. Berman publicado em outubro de 2007 na ASTROPHYSICS AND SPACE SCIENCE Volume: 311 Issue: 4 Pages: 359-361 DOI: 10.1007/s10509-007-9515-7) Aqui se percebe que a concepção teórica de um Universo plano ou aberto como se fosse do formato de uma sela de cavalo, infinito portanto, não conseguem explicar melhor quando comparados a um modelo de Universo fechado. E a mudança do estado de buraco negro para uma expansão depende unicamente da mudança de uma constante cosmológica. Na verdade quem opera esta lei da Natureza é o próprio Deus. Deus está continuamente ocupado em manter e empregar como servos as coisas que criou. Opera por meio das leis da Natureza, delas Se servindo como instrumentos Seus. Elas não agem por si mesmas. A Natureza, em sua obra, testifica da presença inteligente e da atividade de um Ser que opera em tudo segundo a Sua vontade. Ellen G. White in "A Ciência do Bom Viver" pág. 416
A questão é saber se a expansão é um fato físico do Universo e se a Palavra de Deus nos confirma isto. É o que veremos a seguir.

11) O Universo está em expansão! Há muito tempo isso é um dado bíblico!!
"Foi identificada uma classe especial de supernovas Tipo Ia, que não está sujeita à ordinárias e adicionais absorção de pó intragalactico e evolução química. Análise dos diagramas do telescópio espacial Hubble construído para essas supernovas confirma a expansão acelerada do Universo, independentemente da evolução química e possível absorção de pó  em galáxias." Assim é que começa o artigo "Pure" supernovae and accelerated expansion of the Universe de M.V. Pruzhinskaya, E.S. Gorbovskoy e V.M. Lipunov que foi publicado  em outubro de 2011 na revista ASTRONOMY LETTERS-A JOURNAL OF ASTRONOMY AND SPACE ASTROPHYSICS.
São dezenas de artigos que detectam a expansão do Universo, tanto que os pioneiros desta verificação receberam o prêmio Nobel deste ano por um artigo com este teor de 1998.
A palavra de Deus já apresentava isto como verdade, vejamos:
E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. Gênesis 1:6 (versão Almeida corrigida e revisada fiel) Em muitas Bíblias a palavra raqia foi traduzida como firmamento, mas ela originalmente significa expansão, que para nós tem significado físico e elucida melhor a mensagem do texto bíblico. O fato interessante a se observar aqui é que no início havia água, um imenso volume de água e parte desta água foi expandida. Toda variedade de matéria teve origem dessa matéria primordial: água! nestas condições podemos dizer que há um colapso gravitacional e surgem nas profundidades desse abismo de água as reações de nucleossíntese que permitiram a quebra das moléculas de água, veremos nos próximos tópicos. O principal aqui é vermos que a expansão do espaço originou o Universo e a água foi a matéria primordial criada por Deus!  E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi. Gênesis 1:7 A expansão das águas, fez o espaço crescer entre as águas. Assim podemos afirmar que a Terra e também todos corpos celestes tiveram origem da água. E se as águas foram expandidas, coincide com o que vimos anteriormente quando dizíamos que o Universo é finito e de que nas fronteiras do Universo há uma abóbada de água congelada. A novidade aqui é a descoberta de que a Terra está muito próxima do centro do Universo. O conceito de que o Universo é fisicamente delimitado e que a Terra está próxima de seu centro tem sérias implicações físicas:  apesar das massas estariam hoje distribuídas pelos Universo em todos os corpos celestes, deve haver um centro de gravidade universal e a Terra deve ter alguma influência devido a este fato, mas isto veremos depois.  E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo. Gênesis 1:8 Portanto, como confirmando nossa observação os céus que vemos são a expansão do espaço. Observe que Deus disse a cada dia que "o que tinha feito era bom" mas no segundo dia Ele não afirmou isso. Talvez seja porque a expansão segue até hoje e de forma acelerada. 
E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. Gênesis 1:14 Aqui está um assunto chave para nosso entendimento. Este verso fala dos luminares na expansão, que podemos entender como a separação entre dia e noite, mas é mais que isso. Em regiões diferentes do Universo o tempo está determinado pela distância do centro da expansão. Voltaremos a isso mais tarde.  E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi. Gênesis 1:15 Observe que ao arrastar as águas na expansão, muitos subprodutos como o hidrogênio ficaram no caminho, e a consequência disso é a formação do sol, que basicamente é formado de hidrogênio e pela quantidade de massa que tem, sua gravidade é bastante intensa e no seu núcleo há fusão de hidrogênio para se formar o Hélio, uma reação que desprende energia, que resulta ser o sol a fonte de energia para todo sistema solar.




E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, Gênesis 1:17 As leis da natureza estão sob o comando de Deus. Ao homem quando descreve tais leis, a Natureza não muda, mas a Deus ao simples falar as coisas acontecem. A distância do sol à Terra é uma bênção de Deus, pois se fosse mais longe ou mais perto não haveria possibilidade de vida na face da Terra.

E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus. Gênesis 1:20 Observe aqui que para Deus a atmosfera, onde as aves voam não é o céu da criação, mas apenas a face da expansão dos céus! Isto reforça o que temos observado nas citações do terceiro céu de Paulo. Muita gente pensa que a explicação da criação de Gênesis se limita à origem da Terra e não do Universo e se confunde quando limita a criação do céu à atmosfera apenas, ou quando muito ao céu do nosso sistema solar. Isso é um entendimento que se choca com as várias citações bíblicas.
Há várias passagens que os profetas bíblicos ressaltam a expansão dos céus como um dos feitos mais impressionantes do Criador:
Também a minha mão fundou a terra, e a minha destra mediu os céus a palmos; eu os chamarei, e aparecerão juntos.Isaías 48:13
Ele fez a terra com o seu poder, e ordenou o mundo com a sua sabedoria, e estendeu os céus com o seu entendimento.Jeremias 51:15
Ele fez a terra com o seu poder; ele estabeleceu o mundo com a sua sabedoria, e com a sua inteligência estendeu os céus.Jeremias 10:12
Assim diz Deus, o SENHOR, que criou os céus, e os estendeu, e espraiou a terra, e a tudo quanto produz; que dá a respiração ao povo que nela está, e o espírito aos que andam nela.Isaías 42:5
Peso da palavra do SENHOR sobre Israel: Fala o SENHOR, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele.Zacarias 12:1
Ele se cobre de luz como de um vestido, estende os céus como uma cortina. Salmos 104:2
E te esqueces do SENHOR que te criou, que estendeu os céus, e fundou a terra, e temes continuamente todo o dia o furor do angustiador, quando se prepara para destruir; pois onde está o furor do que te atribulava?Isaías 51:13

Ou estendeste com ele os céus, que estão firmes como espelho fundido? Jó 37:18

12) Os físicos admitem  que a altitude da Terra provoca uma uma dilatação gravitacional do tempo!
A Teoria da Relatividade prevê duas formas diferentes de dilatação do tempo, ou seja, a dilatação cinemática do tempo  estudada na relatividade especial e a dilatação gravitacional do tempo estudada na relatividade geral. No geral estes dois efeitos estão acoplados em conjunto durante as observações de um sistema que esteja viajando através de um campo gravitacional. Conforme a métrica utilizada no estudo é possível desacoplar um efeito de outro.
Observadores em movimento relativo, ou em diferentes potenciais gravitacionais medem o tempo em relógios com taxas díspares. Estas previsões da relatividade tem sido observadas com os relógios atômicos em altas velocidades e com grandes mudanças na elevação. C.V. Chow, D.B. Hume e outros publicaram que conseguiram observar dilatação do tempo de velocidades relativas de menos de 10 metros por segundo, comparando dois relógios atômicos ópticos conectadas por um comprimento de 75 metros de fibra óptica. Segundo estes pesquisadores agora podemos também detectar a dilatação do tempo devido a uma mudança de altura perto da superfície da Terra de menos de 1 metro. ("Optical Clocks and Relativity" de C.V. Chow, D.B. Hume e outros publicado na SCIENCE Volume: 329 Item: 5999 Páginas: 1630-1633 ) 
Outro artigo mostra que cientistas examinaram o fator de Lorentz e a solução de Schwarzschild às equações da Relatividade Geral em relação à estimativa e verificação da dilatação do tempo, em especial a partir de dados de GPS (Global Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global). Como resultadodetectaram a possível ocorrência de uma proporcionalidade entre os efeitos de dilatação do tempo previstos pela relatividade especial e pela geral em movimentos de queda livre  em órbitas de Kepler. Esta observação foi, então, provada matematicamente. Os resultados mostram que a dilatação gravitacional do tempo  durante a queda livre em órbitas de Kepler deve ser exatamente o dobro que a causada pela relatividade especial, devido à velocidade linear. Ele acharam tão admirável este resultado que propõem que uma lei deve ser enunciada em vista das provas apresentadas, e da verificação experimental e tecnológica dos efeitos dilatação do tempo durante os últimos 6-7 décadas. Ressaltam a importância deste achado como um fenômeno universal e que pode ser útil no desenvolvimento de relógios estáveis e na tecnologia de satélites. (Ver detalhes no artigo "A law of time dilation proportionality in Keplerian orbits" de Abed Peerally na revista SOUTH AFRICAN JOURNAL OF SCIENCE vol 104 itens 5-6 páginas 221-224 publicado em maio-junho de 2008)
Começa a haver um movimento entre os cientistas de questionamento do modelo cosmológico convencional  de um Universo isotrópico baseado na geometria de Friedmann–Lemaître–Robertson–Walker (FLRW). A base desse modelo é o Princípio de Copérnico que diz que o Universo é uniforme e por suposto não admite um centro gravitacional. O aspecto isotrópico da radiação cósmica de fundo observado na Terra que até então servia de argumento a este modelo, começa a ser visto como um fato não universal mas típico de um universo centrado que tem a Terra ou o sistema solar como próximo do centro do Universo. Isso vai ao encontro com as mais recentes publicações que admitem que o Universo é finito, que tem fronteiras e portanto admite um centro de massa.
O modelo padrão por partir do conceito de um Universo isotrópico, levou cientistas a introduzir o conceito de energia escura, até hoje uma não detectada possibilidade teórica para fechar as contas de balanço de energia e para explicar o que leva o Universo à expansão. A dificuldade desta hipótese é concluir que 73% da energia do Universo seria desta categoria e não ter nenhum dado experimental de sua detecção real.
David L. Wiltshire é um destes que começa a questionar o modelo padrão e diz textualmente: "o universo tem uma idade que é dependente da posição"; que a "energia escura" é um erro de identificação dos aspectos da energia gravitacional que, em virtude do princípio da equivalência não pode ser localizada. (artigo de número 377 denominado "Cosmic clocks, cosmic variance and cosmic averages" de David L. Wiltshire publicado em outubro de 2007 na NEW JOURNAL OF PHYSICS volume 9 )
As duas formas diferentes de dilatação do tempo, ou seja, a dilatação cinemática do tempo da relatividade restrita e a dilatação gravitacional de tempo da relatividade geral estão acoplados num conjunto durante as observações de um sistema que viajar através de um campo gravitacional. Há estudos que conseguem proporcionar o desacoplamento da dilatação de tempo e que há uma relação de fatoração entre ambos e sugerem que isto é uma lei universal (Decoupling of kinematical time dilation and gravitationaltime dilation in particular geometries de A. Radosz, A. T.Augousti, K. Ostasiewicz, ACTA PHYSICA POLONICA B Volume:39Issue: 6Pages: 1357-1362Published: JUN 2008 )
Além deste fato há quem defenda que a dilatação gravitacional do tempo é um fenômeno absoluto (GRAVITATIONAL (DYNAMIC) TIME DILATION ACCORDING TO ABSOLUTE SPACE-TIME THEORY de S. MARINOV, FOUNDATIONS OF PHYSICS Volume:6Issue: 5Pages: 571-581DOI: 10.1007/BF00715109Published: 1976 ) ou seja acompanha todos processos físicos.
Estes dados junto com toda a nossa sistematização anterior do processo físico associado à criação do Universo e da Terra nos induz a pensar que a criação do Universo obedeceu leis físicas estritas e o tempo se deformou de forma absoluta, que sua medida é dependente da posição relativa onde estamos aferindo. O fato da Terra estar próxima do centro do Universo, e que a gravidade afeta a medida do tempo, são aspectos que podem sugerir que deve haver uma escala de tempo que foi dilatado do centro para as bordas nas origens da Terra e do Universo, quando da expansão, pois a massa concentrada do Universo deve ter modificado a taxa do tempo das regiões centrais e nas bordas do Universo. Assim o tempo depende de sua posição no Universo.
O que a Palavra de Deus nos fala a respeito? De fato o tempo que Deus usou para a criação do Universo, e não só da Terra, é determinado em seis dias literais da Terra, que deve ter valido como milhões de anos nas bordas do Universo. Vejamos:
Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.  Êxodo 20:11   Observe que Deus fala que fez tudo em seis dias! Ele estando na Terra e olha para o Universo criado e vê um Universo novo e uma Terra nova, pois faz questão de dizer "em seis dias literais da Terra criei tudo!" Tudo é tudo! Tudo que há nos céus, tudo que há na Terra e tudo que há no mar.

Portanto tudo que se relaciona com tempo, temos que procurar a posição no Universo. Próximo da Terra seis dias literais, nas bordas do Universo milhares de anos. Podemos concluir por dedução que os anjos foram criados no início da semana e parte deles estavam rebelados no final dela, pois sua existência estava nas bordas do Universo criado. Veja a passagem: Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados.  Gênesis 2:1 A expressão exército comporta tudo que há nos céus e na Terra, incluindo Seus anjos. Inúmeras vezes Jesus é chamado de Senhor dos Exércitos. A Sua posição é clara: Deus estava na Terra no sexto dia! E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.  Gênesis 2:7 . Da mesma maneira descreve a criação de Lúcifer: Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas.Ezequiel 28:14 Observe que Deus relata a criação do anjo, mas faz questão de localizar a posição no Universo: no monte santo, ou como  diria Paulo, no terceiro céu.
A Palavra de Deus é uma verdade absoluta, portanto não nos cabe relativizá-la, e muitos incorrem no grave equívoco de usar a citação: Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. 2 Pedro 3:8
para justificar que os dias da semana da criação na Terra são eras geológicas. O que Deus está nos dizendo aqui é que Ele é paciente, os prazos de tempo para Ele não são barreiras, que o tempo é relativo à posição de Deus no Universo, pois pode andar pelo espaço-tempo.
Interessante que associar a criação de anjos à semana da criação é tema que causa uma certa perplexidade entre os crentes. As pessoas tem uma impressão de tempo absoluto, esquecem que a própria percepção de tempo está associado a processos físicos, químicos e biológicos. A sensação de tempo para uma criança é de que os anos são longos e demorados, enquanto que para os velhos são ligeiros. Se a isso acrescentamos a dilatação do tempo previsto pela Física, temos que nas origens, com a dilatação gravitacional do tempo na expansão, uma semana na Terra valeu como milhares de anos nas bordas do Universo.
As pessoas pensam que os anjos existiam antes mesmo de toda criação, mas Deus nunca precisou de anjos para ser servido: Se eu tivesse fome, não to diria, pois meu é o mundo e toda a sua plenitude. Salmos 50:12 E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. João 5:17  Mas Deus os criou com um propósito bem específico, de servir aos seres humanos que haveria de criar. Ao falar dos anjos, o Pai apontou a razão de sua criação: Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação? Hebreus 1:14 Portanto, a criação dos anjos sempre esteve associado à criação do Universo como um todo. E do ponto de vista dos anjos, ou seja daqueles que se localizam nas bordas do Universo criado, o Universo é velho e a Terra como conhecemos é jovem. Mas, quando nos posicionamos na Terra, o Universo é jovem e a Terra também. É por isso que vemos passagens onde aparentemente há uma contradição temporal: Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina, quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?  Jó 38:4-7 A pergunta que nos devemos fazer é: onde estava Jesus ao lançar os fundamentos da Terra? Ele diz que estava cercados de anjos que cantavam e se rejubilavam. "Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, cujo trono está entre os querubins, só tu és Deus sobre todos os reinos da terra. Tu fizeste os céus e a terra. Isaías 37:16 Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar; Isaías 40:22  Ou seja Ele estava em Seu trono cercado de querubins e pelo que vimos, isto significa estar na borda do Universo criado.
Este entendimento da Física moderna é que permite compreender como Adão e Eva puderam ver as luzes das estrelas no sexto dia, que estão distantes da Terra a milhares, milhões de anos-luz. Para quem não tem acesso à explicação da Relatividade Geral, ou aceita os seis dias da criação pela fé ou renega o relato bíblico em nome da "ciência" dos bilhões de anos-luz.
Muitos tem andado em trevas por não compreender esta verdade científica, por dar mais autoridade ao que o mundo vende como "ciência". A teoria do Big Bang, por partir do fato que o Universo é infinito, não tem centro, ao aplicar  esses pressupostos às equações de Einstein, os conduz à conclusão de que o tempo é uniforme em qualquer ponto do Universo, assim os milhões de anos das bordas do Universo servem igualmente para a idade da Terra, que contraria o relato bíblico, corrompe o quarto mandamento e dá as bases para a teoria da evolução, pois precisam de muito tempo para explicar uma evolução de matéria que resulte vida.
Para concluirmos este aspecto fundamental de nosso estudo, precisamos ver se a Sra. White também retrata o tempo do Universo de acordo com sua posição do seu centro, a Terra. Em várias passagens ela associa a criação em seis dias literais da Terra:
Mas a admissão de que os acontecimentos da primeira semana exigiram milhares de milhares de anos, fere diretamente a base do quarto mandamento. Representa o Criador a ordenar aos homens observarem a semana de dias literais em comemoração de períodos vastos, indefinidos. Isto não está conforme o Seu método de tratar com Suas criaturas. Torna indefinido e obscuro o que Ele fizera muito claro. É a incredulidade em sua forma mais traiçoeira , e portanto mais perigosa; seu verdadeiro caráter se acha tão disfarçado que é tal opinião mantida e ensinada por muitos que professam crer na Bíblia. Ellen G. White in "Patriarcas e Profetas" pág. 111
Observe que ela afirma com todas as letras que os acontecimentos da primeira semana são medidos pelo tempo da Terra. Imaginar que algo foi criado que levou mais tempo é ferir o quarto mandamento.
Semelhante ao sábado, a semana originou-se na criação, e foi preservada e trazida até nós através da história bíblica. O próprio Deus mediu a primeira semana como um modelo para as semanas sucessivas até o final do tempo. Como todas as outras, consistiu de sete dias literais. Seis dias foram empregados na obra da criação; no sétimo dia Deus repousou, e então o abençoou e o separou como dia de descanso para o homem. Ellen G. White in "Patriarcas e Profetas" pág. 111
Deus fez o mundo em seis dias literais, e no sétimo dia literal descansou de toda a Sua obra que fizera, e restaurou-Se. Assim deu ao homem seis dias em que trabalhar. Mas santificou o dia de Seu descanso, e deu-o ao homem para ser observado, livre de todo o trabalho secular. Ao separar assim o sábado, deu Deus ao mundo um memorial. Não separou Ele um de qualquer dia em sete, mas um dia especial, o sétimo dia. E ao observar o sábado, mostramos que reconhecemos a Deus como Deus vivo, o Criador do Céu e da Terra. Ellen G. White in "Testem. Ministros e Obreiros Evangélicos" pág. 136
Observe que para a Sra. White o tempo da criação do céu e Terra está associada a dias literais da Terra como ela faz questão de frisar.
Interessante é observar que quando ela está em visão, acompanhada de anjos, numa posição distante da Terra, seus escritos sugerem claramente que o Universo é velho e a Terra é jovem, como que confirmando que o tempo depende da posição no Universo em relação ao seu centro, prevista pela Relatividade Geral. Veja:
Satanás era muito amado pelos seres celestiais, e era forte sua influência sobre eles. Algum percurso tevem que ser perseguidos para extirpar deles suas afeições por ele. O governo de Deus incluía não só os habitantes do céu, mas de todos os mundos criados, e Satanás pensou que, se ele pôde levar  as inteligências do céu à rebelião com ele, ele também poderia levar com ele os outros mundos. - RH 09 de março de 1886.
Observe que ao falar de como se processou a rebelião de Satanás, a Sra. White descreve uma visão do Universo e da dinâmica do tempo: havia planetas com seres criados, boa parte dos anjos estavam sob sua influência e Deus precisou de tempo para diminuir ao mínimo sua área de influência sobre os anjos sem criar motivos para qualquer rebelião. Esta visão só pode ser entendida se ela, a Sra. White, estiver posicionada no ambiente em que ocorre a rebelião: nas bordas do Universo. Portanto, só vem a confirmar a revelação da Física relativística: O Universo é velho e a Terra é jovem quando nos posicionamos longe de seu centro. Como se confirmando este aspecto, observe o relato inspirado :
A controvérsia não era para ser levada em outros mundos do universo, mas que era para ser realizada no próprio mundo, no próprio campo mesmo, que Satanás alegara como seu. - RH 09 de março de 1886. Ao falar nestes termos fica claro a posição da Sra. White, ela não está na Terra, mas no campo próprio aos anjos, num mundo distante da Terra, portanto longe do centro do Universo, em outro espaço-tempo. Muitos adventistas tomam esta informação como absoluta e deduzem que a semana da criação se limita à criação da Terra e não de todo Universo e não se dão conta que se isso fosse verdade seria uma infração do quarto mandamento.
O quarto mandamento é uma lei universal e não limitada à Terra, segundo a visão concedida à Sra. White:


Jesus levantou a cobertura da arca, e contemplei as tábuas de pedra em que os Dez Mandamentos estavam escritos. Fiquei atemorizada quando vi o quarto mandamento mesmo no centro dos dez preceitos, com uma suave auréola de luz rodeando-o. Disse o anjo: "É o único dos dez que define o Deus vivo que criou os Céus e a Terra e todas as coisas que neles há." Ellen G. White in "Vida e Ensinos" pág. 85

13) A prova de que há tempos diferentes conforme a posição física no Universo: o translado no espaço-tempo! Será que Bíblia confirma isso?!
Sessenta anos atrás, em 1949, Kurt Gödel publicou um artigo dedicado a Albert Einstein, por ocasião do seu 70 º aniversário. Godel apresentou uma solução das equações de Einstein para um campo de rotação, universo, homogênea estacionário com constante cosmológica negativa. Entre várias propriedades surpreendentes neste universo permite curvas temporais fechadas (Closed Timelike curves ou CTC), ou seja, viajar para o passado e para o futuro. Até hoje muitos trabalhos têm sido publicados sobre esta física e as conseqüências lógicas e filosóficas destes resultados e a existência de curvas temporais fechadas no Universo segundo a previsão da Teoria Geral da Relatividade.(Closed Timelike Curves-Time and Again Autor: Pfarr, Joachim publicado na FOUNDATIONS OF PHYSICS Volume:40Issue: 9-10Pages: 1326-1332 )
Como este artigo já anuncia há uma enorme quantidade de publicações que estudam a possibilidade de viagens no tempo-espaço, que nada mais é do que a possibilidade de ir de uma parte do Universo para outra, na medida que isso implica não só em distâncias inimagináveis como uma ruptura de tempo próprio. Por exemplo uma viagem da Terra para a borda significaria atravessar a estrutura de espaço-tempo se valendo dos wormholes (buracos de minhoca) que interligaria dois espaço-tempo distintos. Essa possibilidade teórica tem sido estudada cada vez mais profundamente, sob várias óticas. Há inúmeros registros de patentes nesta área.
Um artigo famoso publicado em 1988  colocou com muita sobriedade uma série de ponderações sobre este assunto, tais como: " se as leis da física permitirem a uma civilização avançada criar e manter um "buraco de minhoca" (wormhole)  no espaço para viagens interestelares, então isso significaria que os"buracos de minhocas" (wormholes) poderão ser convertidos em uma espécie de máquina do tempo com o qual a lei da causalidade pode ser violada. Se os "buracos de minhoca" (wormholes) puderem ser criados e mantidos implicará que temos um profundo mal-entendimento acerca de questões sobre gravidade quântica, teoria quântica de campos, etc."(Wormholes, Time Machines, and the Weak Energy Condition de Michael S. Morris, Kip S. Thorne, and Ulvi Yurtsever publicado na Physical Review Letters Volume: 61Issue: 13Pages: 1446-1449 DOI:.101103/ PhysRevLett. 61.1446) As objeções quanto à Física envolvida foram desde então alvo de uma série de artigos e várias delas foram superadas, mas uma objeção não-física persiste: a lei da causalidade pode ser violada?
O que temos aqui são dois respeitáveis caminhos, absolutamente no campo da ciência.
Nestes casos, cabe consultar nosso padrão de verdade: a Bíblia. Será que o translado no espaço-tempo é possível? Isso está no relato bíblico? Se está, a lei da causalidade pode ser violada? Pode-se apagar as causas de um evento que ocorreu? Terá o homem capacidade de fazer isto? Vamos responder isto, passo a passo.
       a) Translados espaciais são dos fatos bíblicos os mais notáveis!
Jesus apareceu a Abraão e subiu aos céus às suas vistas: Ao acabar de falar com Abraão, subiu Deus de diante dele.Gênesis 17:22
Jesus apareceu a Jacó e subiu aos céus às suas vistas: E Deus subiu dele, do lugar onde falara com ele. Gênesis 35:13
Satanás e seus anjos foram transladados dos céus: E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.  Apocalipse 12:9
Elias subiu aos céus num carro de fogo: E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.2 Reis 2:11
Jesus foi transladado ao céus às vistas de uma multidão depois da ressurreição: E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.  Atos 1:9
Enoque foi transladado aos céus: Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus.  Hebreus 11:5
Paulo foi transladado aos céus: Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu.2 Coríntios 12:2
Moisés e Elias foram transladados à Terra para consolar e fortalecer Jesus que estava prestes a dar Sua vida pela humanidade caída: E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. Mateus 17:3
         b) Viagem pelo tempo: A Bíblia contém relatos de fatos passados e futuros!
O próprio relato de Gênesis que estudamos até aqui não tinham como testemunhas nem Adão e Eva, pois foram criados no último dia da semana, porém Deus permitiu que Moisés viajasse pelo tempo e visse as obras de Deus e que pudesse retratar em seu livro. Quem operou e fez isto, chamando as gerações desde o princípio? Eu o SENHOR, o primeiro, e com os últimos eu mesmo.  Isaías 41:4 
São vários os relatos bíblicos que denotam que a história humana estava antecipada ali muito antes dos fatos acontecerem. As primeiras coisas desde a antiguidade as anunciei; da minha boca saíram, e eu as fiz ouvir; apressuradamente as fiz, e aconteceram. Isaías 48:3
 No livro de Mateus é comum citações como: "Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta..." Mateus 1:22  Este livro está cheio de referências ao Antigo Testamento que antecipam situações e detalhes do ministério de Jesus Cristo entre os judeus até a sua morte. Não vos assombreis, nem temais; porventura desde então não vo-lo fiz ouvir, e não vo-lo anunciei? Porque vós sois as minhas testemunhas. Porventura há outro Deus fora de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça.  Isaías 44:8
O Deus da Bíblia é um Deus de supremo poder. Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele são a sabedoria e a força; E ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos. Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz. Daniel 2:20-22
O capítulo 2 do livro de Daniel ao interpretar sonhos do rei Nabucodonosor antecipa a existência de quatro impérios que dominariam o mundo e prevê a volta de Jesus. As características de cada reino que seria estabelecido está detalhado nos capítulos seguintes de seu livro. É impressionante as previsões e detalhes de cada reino. Babilônia, Império Meso-Pérsia, Império da Grécia, Império Romano (fase pagã e Católica),  O espaço aqui não é apropriado para se aprofundar nestes temas, mas não é difícil o acesso à literatura da Sra. White "O Grande Conflito", que desvenda maravilhosamente estas antecipações históricas do livro de Daniel. 
Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isto desde a antiguidade? Quem desde então o anunciou? Porventura não sou eu, o SENHOR? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim.  Isaías 45:21
A atual configuração de 27 nações da União Européia, que serve como apoio para o papado, está na profecia de Apocalipse 13:1. Muitas vezes a linguagem simbólica de Apocalipse podem encher de ceticismo aqueles que observam estas conclusões, mas prometo em outro artigo me dedicar especialmente a este tema para que vejam que não é interpretação humana, mas a própria Bíblia se basta para ser interpretada.
Mas o importante é observar que é o Deus da Bíblia que dirige a história: A quem, pois, fareis semelhante a Deus, ou com que o comparareis?  O artífice funde a imagem, e o ourives a cobre de ouro, e forja para ela cadeias de prata.   O empobrecido, que não pode oferecer tanto, escolhe madeira que não se apodrece; artífice sábio busca, para gravar uma imagem que não se pode mover.  Porventura não sabeis? Porventura não ouvis, ou desde o princípio não se vos notificou, ou não atentastes para os fundamentos da terra?  Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar;  O que reduz a nada os príncipes, e torna em coisa vã os juízes da terra.  Isaías 40:18-23
Os relatos já passados dão conta de que a Palavra de Deus quando antecipa situações e conjunturas não há falhas: E eis que vou hoje pelo caminho de toda a terra; e vós bem sabeis, com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma, que nem uma só palavra falhou de todas as boas coisas que falou de vós o SENHOR vosso Deus; todas vos sobrevieram, nenhuma delas falhou.  Josué 23:14
Portanto, Deus é aquele que conhece o passado, presente e o futuro e permitiu que homens santos pudessem contemplar o que tem preparado para nós, os que O seguimos com o coração renovado em Jesus: Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.  1 Coríntios 2:9
E Deus faz um desafio aos homens que tem a presunção de saber o futuro: Tragam e anunciem-nos as coisas que hão de acontecer; anunciai-nos as coisas passadas, para que atentemos para elas, e saibamos o fim delas; ou fazei-nos ouvir as coisas futuras. Isaías 41:22
E quem proclamará como eu, e anunciará isto, e o porá em ordem perante mim, desde que ordenei um povo eterno? E anuncie-lhes as coisas vindouras, e as que ainda hão de vir. Isaías 44:7
É de Deus a primazia de conhecer o futuro, de viajar pelo tempo, afinal Ele não está refém da Sua própria criação, o tempo!
          c) E a lei da causalidade?
Bem, se andar pelo tempo é primazia de Deus, a pergunta sobre a lei da causalidade fica cobrando uma resposta. Para quem não sabe, o mais certo e universal de todos os princípios científicos é a lei da causalidade, ou a lei de causa e efeito.
As implicações deste princípio tem sido combatidas com vigor nas disciplinas teológicas e filosóficas, mas não há dúvida da sua aceitação universal no mundo da ciência experimental, bem como na experiência comum.
Um experimento científico especificamente tenta relacionar os efeitos às causas, na forma de equações quantitativas, se possível. Assim, se alguém repete a mesma experiência com exatamente os mesmos fatores, em seguida, exatamente os mesmos resultados serão reproduzidos.
A própria base do alto renome que atribuímos ao "método científico" é a própria lei da causalidade, que são os efeitos previstos a partir de suas causas, e determinar quais causas podem produzir efeitos semelhantes.
Ciência no sentido moderno seria completamente impossível se a relação de causa e efeito não se observasse. Essa lei leva inevitavelmente a uma escolha entre duas alternativas: (1) uma cadeia infinita de causas não primárias (nada responsáveis ​​por todas as causas e os efeitos observáveis​​), ou (2) Uma não causada e primordial Causa de todas as causas (Uma Causa Absoluta que iniciou tudo).
O estudo retroativo da lei da causalidade nos leva a uma causa primeira, que desencadeou todos os fenômenos, todas as circunstâncias, todas as possibilidades de efeitos e desabrochou o mundo como o conhecemos hoje.
Isto está absolutamente contemplado na Palavra de Deus: Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.  Gálatas 6:7Há duas outras leis que acompanham a lei da causalidade, que atuam sobre o efeito:
      1) Lei da conservação de massa/energia: nada há de novo no Universo, a matéria pode se transformar em energia e a energia em matéria, de tal forma que isso se mantem
      2) Lei da depreciação da energia (ou entropia), a cada evento que ocorre, parte da energia que havia disponível se transforma numa energia indisponível. Em termos simples, toda causa deve ser maior ou pelo menos tão grande como o efeito que ela produziu e que, na realidade, todo efeito produzido será menor do que a causa. Ou seja, qualquer efeito deve ter uma causa maior. Ou noutro sentido o nosso mundo vai numa descaída, humanamente irreparável.
      d) É possível a Deus remover a causa das coisas passadas?
A Bíblia diz com todas letras que tais processos de decaimento, degradação e morte da Natureza e do homem começou quando o homem transgrediu a orientação de Deus.
E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida.  Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo.  No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás.  Gênesis 3:17-19
O que era belo, perfeito, equilibrado, harmônico, conheceu o seu fim. Vale a máxima: tudo que existe merece perecer, como a lei das leis. Interessante que os materialistas, naturalistas, evolucionistas se apropriaram desta lei e desenvolveram seu método a partir dela. Óbvio que para estes senhores a rota do desenvolvimento da realidade não tem uma origem nem um destino, a vida fica sem propósito.
Mas o interessante de nosso estudo é que a ciência secular chega a uma formulação de que é possível romper a lei da causalidade, mas não há tecnologia humana que controle e mantenha os "wormholes", que permita ao próprio homem restaurar a causa primeira que causou todos os fenômenos de decadência que se verificam no nosso mundo em todos os campos.
Como vimos há um Deus que isso é possível! Ele endireita as veredas. Veja:
Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Provérbios 3:6           Todo o vale se encherá, E se abaixará todo o monte e outeiro; E o que é tortuoso se endireitará, E os caminhos escabrosos se aplanarão; Lucas 3:5



A justiça do sincero endireitará o seu caminho, mas o perverso pela sua falsidade cairá.  Provérbios 11:5

Todo o vale será exaltado, e todo o monte e todo o outeiro será abatido; e o que é torcido se endireitará, e o que é áspero se aplainará.  Isaías 40:4
Se a causa de todos os danos ao homem é o pecado, ele os apagará:
Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro.  Isaías 43:25
Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.  Hebreus 9:28
Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim.  Atos 26:18
E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra2 Crônicas 7:14
     
  e) Em Jesus há vida eterna!
A grande promessa que a Bíblia nos dá é a salvação em Jesus. Aos remidos seremos reportados a uma nova Terra sem a decrepitude que aflige esta Terra. Ele proverá toda mudança no Universo para aqueles que se arrependerem e clamarem pelo Seu divino nome possam ser salvos.
Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão. Isaías 65:17
E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Apocalipse 21:1
Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. 2 Pedro 3:13
Até quando andarás errante, ó filha rebelde? Porque o SENHOR criou uma coisa nova sobre a terra; uma mulher cercará a um homem. Jeremias 31:22
Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante da minha face, diz o SENHOR, assim também há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. Isaías 66:22