E em 18 de dezembro de 1965 na Carta Apostólica "Maria Virgo" o papa decreta que Maria, a mãe de Jesus, é a mãe da Igreja, institucionalizando todo culto em torno de Maria. O papado utiliza da confusão religiosa para novamente desferir um novo ataque frontal às Escrituras Sagradas, onde se lê que Cristo é a cabeça da igreja e não Maria:
"E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja," (Efésios 1:22); "Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo." (Efésios 5:23); "E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência." (Colossences 1:18)
e) Papa João Paulo I na sua breve passagem pelo papado, mas o suficiente para deixar sua blasfêmia, na audiência de 27 de setembro de 1978, disse com todas as letras: "Com todo o coração. Faço notar, aqui, o adjectivo "todo". O totalitarismo, em política, é feio. Na religião, pelo contrário, um totalitarismo nosso, quanto a Deus, está muitíssimo bem."
Observe que o papa coloca claramente a perspectiva estratégica que o Vaticano busca: "um totalitarismo nosso" ou seja, um regime onde suas doutrinas sobre Deus sejam impostas ao mundo. Não foi a toa que Deus abreviou seu reinado, a antecipação das profecias pertence a Deus não aos homens.
f) Papa João Paulo II na Carta Apostólica Dies Domini em 31 de maio de 1998 assume que foi a Igreja Católica que alterou o 4° mandamento da Lei de Deus, que estabelece o sábado como dia santificado. Mudou o dia de guarda do sábado para o domingo, devido à tradição. " O mandamento do Decálogo, pelo qual Deus impõe a observância do sábado, tem, no livro do êxodo, uma formulação característica: « Recorda-te do dia de sábado, para o santificares » (20,8). E mais adiante, o texto inspirado dá a razão disso mesmo, apelando-se à obra de Deus: « Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo quanto contém, e descansou no sétimo; por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e santificou-o » (v. 11). ...Nós celebramos o domingo, devido à venerável ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo, não só na Páscoa, mas inclusive em cada ciclo semanal »: assim escrevia o Papa Inocêncio I, nos começos do século V, testemunhando um costume já consolidado" Portanto fica patente que a Igreja Católica assume a mudança por sua própria conta e risco de um mandamento de Deus, escrito pelo dedo de Deus. "E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus." (Êxodo 31:18); "E o SENHOR me deu as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus; e nelas estava escrito conforme a todas aquelas palavras que o SENHOR tinha falado convosco no monte, do meio do fogo, no dia da assembléia" (Deuteronômio 9:10)
E de forma cínica admite que o domingo era um dia dedicado pelos pagãos ao culto do Deus Sol, pelos romanos, quando se transformou por decreto, um dia de descanso semanal: "Durante alguns séculos, os cristãos viveram o domingo apenas como dia do culto, sem poderem juntar-lhe também o significado específico de descanso sabático. Só no século IV é que a lei civil do Império Romano reconheceu o ritmo semanal, fazendo com que, no « dia do sol », os juízes, os habitantes das cidades e as corporações dos diversos ofícios parassem de trabalhar. Grande contentamento sentiram os cristãos ao verem assim afastados os obstáculos que, até então, tinham tornado por vezes heróica a observância do dia do Senhor. Podiam agora dedicar-se à oração comum, sem qualquer impedimento".
Essa prática se constitui numa afronta à Lei de Deus, contrariando assim expressa orientação divina: "Que não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus; e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o SENHOR teu Deus repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus." (Deuteronômio 4:19); "E disse-me: Vês isto, filho do homem? Ainda tornarás a ver abominações maiores do que estas. E levou-me para o átrio interior da casa do SENHOR, e eis que estavam à entrada do templo do SENHOR, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do SENHOR, e com os rostos para o oriente; e eles, virados para o oriente adoravam o sol." (Ezequiel 8:15-16)
É interessante que sendo o papa mais popular de todos desde a retomada histórica do poder de Estado, é ele o que assume de maneira pública e notória a mudança do sábado bíblico para o domingo. Não é a toa que a guarda do domingo, quando não se pode comprar ou vender, é chamado como o sinal da besta: "E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome." (Apocalipse 13: 16-17)
O que lhes falta, então, para se viver o "totalitarismo papal", conforme a perpectiva de João Paulo I, é o uso do poder de Estado para se fazer impor a todo o mundo o cumprimento da profecia e se esgotar o seu papel histórico-profético. Esta tarefa ficou para o próximo papa, como veremos, que é um ardiloso articulador e negociador político.
g) O papa Bento XVI no dia 10/03/2008 divulga ao mundo uma lista de seis novos pecados, procurando seduzir o mundo com temas modernos. É como se os dez mandamentos escritos pelo dedo de Deus precisassem de atualização, o papa diz tacitamente que Deus não previu estas novas realidades: A manipulação genética, o uso de drogas, a desigualdade social e a poluição ambiental estão entre os novos pecados capitais pelos quais os cristãos devem pedir perdão. O Vaticano, que se dispõe a perdoar esses novos pecados a quem solicitar, quer com esta atualização da lista de pecados capitais, adaptá-la à "realidade da globalização". Novamente se observa o assumir o papel de Deus em discriminar o que é pecado e em perdoá-los. Qualquer pessoa pode ver que tais males estão associados e tem sua raiz nos dez pecados elencados em Êxodo 20.
Mas isso está a serviço de popularizar a figura papal, mas o fundamental é que este papa, prepara terreno para se cumprir o desígnio de Apocalipse 13, onde a Igreja assentada em Roma, vai ser projetada ao mundo pela ação política. Na Carta Encíclica Deus Caritas Est de 25 de dezembro de 2005 afirma "A Igreja não pode nem deve tomar nas suas próprias mãos a batalha política para realizar a sociedade mais justa possível. Não pode nem deve colocar-se no lugar do Estado. Mas também não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça. Deve inserir-se nela pela via da argumentação racional e deve despertar as forças espirituais, sem as quais a justiça, que sempre requer renúncias também, não poderá afirmar-se nem prosperar. A sociedade justa não pode ser obra da Igreja; deve ser realizada pela política." Ele diz explicitamente que a perspectiva da Igreja passa pela ação política dos homens, ou seja que os plano estratégico da Igreja depende da ação política. Não é difícil relacionar isto com a passagem das profecias bíblicas que estamos estudando, onde se afirma que surgirá um poder político que levantará sobre seus ombros a imagem prostituída de Deus e muitos os seguirão: "E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?" (Apocalipse 13:4);
Em outra passagem, na Carta Encíclica Spe Salvi, de 30 de novembro de 2007 o papa faz a defesa da oração pelos mortos, que o espírito segue após a morte no purgatório, mesmo antes da ressurreição para juízo: "Há ainda um motivo que deve ser mencionado aqui, porque é importante para a prática da esperança cristã. No antigo judaísmo, existe também a ideia de que se possa ajudar, através da oração, os defuntos no seu estado intermédio (cf. por exemplo, 2Mac 12,38-45: obra do I século a.C.). A prática correspondente foi adoptada pelos cristãos com grande naturalidade e é comum à Igreja oriental e ocidental. O Oriente não conhece um sofrimento purificador e expiatório das almas no « além », mas conhece diversos graus de bem-aventurança ou também de sofrimento na condição intermédia. Às almas dos defuntos, porém, pode ser dado « alívio e refrigério » mediante a Eucaristia, a oração e a esmola. O facto de que o amor possa chegar até ao além, que seja possível um mútuo dar e receber, permanecendo ligados uns aos outros por vínculos de afecto para além das fronteiras da morte, constituiu uma convicção fundamental do cristianismo através de todos os séculos e ainda hoje permanece uma experiência reconfortante. Quem não sentiria a necessidade de fazer chegar aos seus entes queridos, que já partiram para o além, um sinal de bondade, de gratidão ou mesmo de pedido de perdão? Aqui levantar-se-ia uma nova questão: se o « purgatório » consiste simplesmente em ser purificados pelo fogo no encontro com o Senhor, Juiz e Salvador, como pode então intervir uma terceira pessoa ainda que particularmente ligada à outra? Ao fazermos esta pergunta, deveremos dar-nos conta de que nenhum homem é uma mônada fechada em si mesma. As nossas vidas estão em profunda comunhão entre si; através de numerosas interacções, estão concatenadas uma com a outra. Ninguém vive só. Ninguém peca sozinho. Ninguém se salva sozinho. Continuamente entra na minha existência a vida dos outros: naquilo que penso, digo, faço e realizo. E, vice-versa, a minha vida entra na dos outros: tanto para o mal como para o bem. Deste modo, a minha intercessão pelo outro não é de forma alguma uma coisa que lhe é estranha, uma coisa exterior, nem mesmo após a morte. Na trama do ser, o meu agradecimento a ele, a minha oração por ele pode significar uma pequena etapa da sua purificação. E, para isso, não é preciso converter o tempo terreno no tempo de Deus: na comunhão das almas fica superado o simples tempo terreno. Nunca é tarde demais para tocar o coração do outro, nem é jamais inútil." O papa passa a autorizar a intercessão por mortos. Isso apesar das Escrituras Sagradas não autorizarem esta prática, a doutrina de oração aos mortos é a negação da tradição divina. "Este é o mal que há entre tudo quanto se faz debaixo do sol; a todos sucede o mesmo; e que também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade, e que há desvarios no seu coração enquanto vivem, e depois se vão aos mortos. Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto).Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento." (Eclesiastes 9:3-5); "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma." (Eclesiastes 9:10); "Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; como também não há licença nesta peleja; nem tampouco a impiedade livrará aos ímpios." (Eclesiastes 8:8); "E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu." (Eclesiastes 12:7)
Na mesma Encíclica a papa nega que Jesus é o caminho, a verdade e a vida:"Santa Maria, Mãe de Deus, Mãe nossa, ensinai-nos a crer, esperar e amar convosco. Indicai-nos o caminho para o seu reino! Estrela do mar, brilhai sobre nós e guiai-nos no nosso caminho!"
O papa Bento XVI na homilia em Regensburg no Islinger Feld, dia 12 de setembro de 2007, disse que "Maria, a Mãe do Senhor, do povo fiel recebeu o título de Advocata: ela é a nossa advogada junto de Deus." É uma clara afronta à citação clássica de 1João 2:1 onde o nosso advogado junto ao Pai é Jesus.
O Papa na Carta Encíclica Caritas in Veritate, de 29 de junho de 2009, entra na onda da nova ordem mundial, baseada num princípio de tipo moral coloca a necessidade de um poder centralizado acima das nações: "O desenvolvimento integral dos povos e a colaboração internacional exigem que seja instituído um grau superior de ordenamento internacional de tipo subsidiário para o governo da globalização e que se dê finalmente actuação a uma ordem social conforme à ordem moral e àquela ligação entre esfera moral e social, entre política e esfera económica e civil que aparece já perspectivada no Estatuto das Nações Unidas."
Na viagem do Papa Bento XVI aos EUA, ao discursar aos bispos americanos no dia 16 de abril de 2008 foi obrigado a admitir ao mundo as abominações praticadas pelos seus sacerdotes: "Entre os sinais contrários ao Evangelho da vida que se podem encontrar na América, e também noutras partes, há um que causa uma profunda vergonha: o abuso sexual de menores. Muitos de vós já me falastes acerca da enorme dor que as vossas comunidades padeceram, quando os respectivos clérigos atraiçoaram as suas obrigações e deveres, com gravíssimos comportamentos imorais."
No discurso aos representantes de outras religiões nos EUA, no dia 17 de abril de 2008, ele deixou claro que tem uma comissão estudando as doutrinas comuns para aumentar o esforço da ação política"É Ele que hoje anunciamos no foro do diálogo inter-religioso...Estimados amigos, na nossa tentativa de descobrir os pontos comuns, talvez tenhamos evitado a responsabilidade de debater com calma e clarividência acerca das nossas diferenças. Enquanto unimos sempre os nossos corações e mentes na busca da paz, temos que ouvir também com atenção a voz da verdade. Deste modo, o nosso diálogo não se limita a encontrar um conjunto comum de valores, mas vai mais além, para indagar sobre o seu fundamento último...Então como vimos, o objectivo mais importante do diálogo inter-religioso exige uma clara exposição das nossas respectivas doutrinas religiosas....Possam os seguidores de todas as religiões permanecer unidos na defesa e na promoção da vida e da liberdade religiosa no mundo inteiro."
No dia 18 de abril de 2008 falava nas Nações Unidas que as doutrinas comuns às religiões precisam do referendo do poder político, ou seja faz parte da sua estratégia de ação política de aval institucional: "Senhoras e Senhores, enquanto a história procede, surgem novas situações e tenta-se relacioná-las com novos direitos...Portanto, o discernimento mostra como o confiar de modo exclusivo aos Estados individualmente, com as suas leis e instituições, a responsabilidade última de ir ao encontro das aspirações de pessoas, comunidades e povos inteiros por vezes pode ter consequências que excluem a possibilidade de uma ordem social respeitadora da dignidade e dos direitos da pessoa. Por outro lado, uma visão da vida firmemente ancorada na dimensão religiosa pode ajudar a obter tais finalidades...Isto fornece ainda o contexto próprio para o diálogo inter-religioso que as Nações Unidas estão chamadas a defender, do mesmo modo com que defendem o diálogo noutros campos da actividade humana. O diálogo deveria ser reconhecido como meio mediante o qual as várias componentes da sociedade podem articular o próprio ponto de vista e construir o consenso em volta da verdade relativa aos valores e objectivos particulares."
No dia 18 de Abril no Encontro Ecumênico, o papa, ao mesmo tempo que busca uma unidade religiosa em torno de uma doutrina comum para uma pressão no âmbito político tornar lei, alertava contra as correntes cristãs que estudam as profecias, de onde prevê dificuldades para seu plano de ação unificada: "Às vezes, credos e comportamentos cristãos fundamentais são modificados no seio das comunidades, por chamadas "ações proféticas" fundadas numa hermenêutica nem sempre em sintonia com os dados da Escritura e da Tradição. Por conseguinte, as comunidades renunciam a agir como um corpo unido e, ao contrário, preferem agir segundo o princípio das "opções locais".... Também no interior do movimento ecuménico os cristãos podem mostrar-se relutantes a afirmar o papel da doutrina, com medo que ele possa somente exacerbar, em vez de curar as feridas da divisão."
Assim fica claro que todos estes sete papas, sendo que o primeiro deles foi o que restaurou o Estado do Vaticano, este e os outros seis dirigentes de Estado, todos têm a marca da blasfêmia. Em apocalipse 17 vemos que a mulher (ou igreja em profecia) que se assenta entre as sete cabeças é uma prostituta, ou seja que prostitui a palavra de Deus. Veja a passagem: "E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição; E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra." (Apocalipse 17:3-5)
E até aqui vimos que a profecia se cumpriu literalmente, à exceção de que ela já tenha ido ao deserto, que veremos quando estudarmos a segunda besta de Apocalipse 13. Mas observe que a profecia antecipa que haveria uma igreja-mãe prostituta com suas filhas que sairam dela, as dezenas de Igrejas que se formaram a partir de rupturas da Igreja Católica, mas que também mantêm doutrinas prostituídas.
8- O que significa os 42 meses? O que isso tem a ver com o Vaticano?
" E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses." (Apocalipse 13:5)
Em profecia, aparece várias vezes um período de tempo histórico onde um poder anticristo atuou plenamente. As vezes aparece como 1260 dias, outras vezes como 1 tempo dois tempos e metade de um tempo e outras vezes como 42 meses. Trata-se do mesmo período histórico. Tempo é ano, "e ao fim dos tempos, isto é, de anos," (Daniel 11:13); Vejamos 42 meses x 30 dias = 1260 dias; 3,5 tempos = 3,5 anos= 3,5 x 360 = 1260 dias e se usarmos a relação dia é ano, "um dia te dei para cada ano." (Ezequiel 4:6) teremos um período de 1260 anos.Como sabemos a Igreja Católica fez todas as atrocidades possíveis no período da Idade Média, que acabou com a Revolução Francesa em 1798, quando Napoleão manda prender o Papa e retira seu território. Seu poder absoluto, ditatorial começou em 538, quando adquiriu poder de Estado e começou a usar o poder policial para impor suas doutrinas. Isso durou exatos 1260 anos. E a sua ambição é retomar todo poder novamente. Inspecionemos as passagens que antecipam esta fase:
"E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo" (Daniel 7:25) De fato a Igreja católica atacou os que seguiam a Bíblia, mudou a lei dos dez mandamentos, o dia de guarda, como vimos e durante a "Santa Inquisição" perseguiu e matou milhares de pessoas que estudavam e pregavam a Palavra de Deus.
"E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, o qual levantou ao céu a sua mão direita e a sua mão esquerda, e jurou por aquele que vive eternamente que isso seria para um tempo, tempos e metade do tempo, e quando tiverem acabado de espalhar o poder do povo santo, todas estas coisas serão cumpridas." (Daniel 12:7). Aqui Jesus anuncia que o tempo depois desta fase terrível estará próximo da Sua vinda, para realizar o juízo e ressurreição dos santos.
"E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco." (Apocalipse 11:3) Aqui há uma garantia de Deus que neste fatídico período a Bíblia (duas testemunhas, Antigo e Novo Testamento-Jeremias 42:5) se humilharam (pano de saco), mas profetizarão, isto é darão esperança aos santos que viverem neste período.
"E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias." (Apocalipse 12:6).
Aqui trata-se da igreja-mulher de Deus que foi protegida durante aquele período.
A própria Igreja Católica reconheceu os excessos, mas somente no ano de 2000, nas palavras do Papa João Paulo II em 15 de junho de 2004: "é justo que a Igreja assuma com maior consciência o peso do pecado dos seus filhos, recordando todas aquelas circunstâncias em que, no arco da história, eles se afastaram do espírito de Cristo e do seu Evangelho, oferecendo ao mundo, em vez do testemunho de uma vida inspirada nos valores da fé, o espectáculo de modos de pensar e de agir que eram verdadeiras formas de antitestemunho e de escândalo" Mas o interessante é que apesar disso, mantém a possibilidade da sua pregação ser feita com vigor: "Assim, o Concílio Vaticano II pôde expressar a "regra de ouro" que orienta a defesa da verdade, tarefa que cabe à missão do Magistério: "A verdade não se impõe senão em virtude da própria verdade, que penetra nas mentes suavemente e, ao mesmo tempo, com vigor" (Dignitatis humanae, 1; esta afirmação é citada também na Carta Apostólica Tertio millennio adveniente, 35)." Mas, mais interessante é que apesar dessa tenebrosa história da qual o pontífice quer se apartar, no séc. XX a Igreja ficou calada diante das atrocidades de Mussolini, de Hitler e foi cúmplice dos assassinatos em massa de Franco na Espanha, ao qual deu apoio explícito. Aliás o atual Papa serviu nas fileiras do exército de Hitler. E é atualmente o grande articulador do decreto de guarda do domingo em todo planeta.