O tema da relação entre ética e finança, entre ética e economia, foi várias vezes tocado pelo Pontífice e por muitos expoentes da Igreja nesses anos de crise econômica. Em especial, Bento XVI dedicou uma encíclica ao tema, Caritas in veritate, na qual enfrenta o problema dos mercados financeiros. Este gesto dá um caráter inédito ao desenrolar do processo europeu: a Igreja Católica renasce sobre os ombros de 27 nações ao sugerir uma política de Estado para todo o conjunto de nações da Comunidade Européia. E o dramático é que esta situação está descrita na Bíblia como parte dos acontecimentos prévios da segunda volta de Jesus.
1) A formação da Comunidade Européia está nas profecias!
As profecias sobre história de nações da Europa estão no livro de Daniel, mas em Apocalipse 13 estão revelações que estão ocorrendo em nossa época. O grande entrave para as pessoas entenderem Apocalipse é sua linguagem codificada, mas vamos dando as passagens da própria Bíblia que decifram as palavras e por fim a mensagem, observem:
"E vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia." (Apocalipse 13:1)
Se tomarmos as profecias de Daniel, teremos:
"Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra." (Daniel 7:17)
"Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços." (Daniel 7:23)
Assim , temos uma primeira aproximação:
"E vi subir do mar um rei ou reino que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia." (Apocalipse 13:1)
"E vi subir do mar um rei ou reino que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia." (Apocalipse 13:1)
Mas, o significado de mar, ou muitas águas em profecia é:
"E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas." (Apocalipse 17:15)
Assim , numa segunda aproximação, temos:
"E vi subir dos povos, e multidões, e nações, e línguas um rei ou reino que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia." (Apocalipse 13:1)
"E vi subir dos povos, e multidões, e nações, e línguas um rei ou reino que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia." (Apocalipse 13:1)
Para entender as sete cabeças temos a passagem:
"Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo." (Apocalipse 17:9-10)
Para entender a mulher assentada, temos
"E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra." (Apocalipse 17:18)
Mulher em profecia tem um significado muito particular:
"Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça daigreja, sendo ele próprio o salvador do corpo." (Efésios 5:23)
"Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja." (Efésios 5:31-32)
Então, são sete reis ou representantes de nações que se associarão num poder e reunirão em uma grande cidade cercada de sete colinas, onde está assentada uma igreja.
Assim , numa terceira aproximação, temos:
"E vi subir dos povos, e multidões, e nações, e línguas um rei, reino oupoder, encabeçado por sete reis ou reinos numa grande cidade que tem sete colinas, onde está assentada uma Igreja e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia." (Apocalipse 13:1).
"E vi subir dos povos, e multidões, e nações, e línguas um rei, reino oupoder, encabeçado por sete reis ou reinos numa grande cidade que tem sete colinas, onde está assentada uma Igreja e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia." (Apocalipse 13:1).
Mas se sete reis encabeçam, o poder que surge não se trata de uma poderosa nação que se impõe sobre as outras, mas de um poder internacional, compartilhado entre nações distintas como fica claro na simbologia usada em Apocalipse 13:2 onde várias partes de animais diferentes ou reinos distintos unidos num só animal:
"E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão;" (Apocalipse 13:2 )
Assim , numa quarta aproximação, temos:
"E vi subir dos povos, e multidões, e nações, e línguas um poder internacional encabeçado por sete reis ou reinos numa grande cidade que tem sete colinas, onde está assentada uma Igreja e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia." (Apocalipse 13:1).
"E vi subir dos povos, e multidões, e nações, e línguas um poder internacional encabeçado por sete reis ou reinos numa grande cidade que tem sete colinas, onde está assentada uma Igreja e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia." (Apocalipse 13:1).
Para entender o significado dos chifres, temos:
"E os dez chifres que viste são dez reis," (Apocalipse 17:12)
Assim , numa quinta aproximação, temos:
"E vi subir dos povos, e multidões, e nações, e línguas um poder internacional encabeçado por sete reis, reinos ou nações numa grande cidade que tem sete colinas, onde está assentada uma Igreja e aos quais se juntaram dez reis ou nações, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia." (Apocalipse 13:1).
"E vi subir dos povos, e multidões, e nações, e línguas um poder internacional encabeçado por sete reis, reinos ou nações numa grande cidade que tem sete colinas, onde está assentada uma Igreja e aos quais se juntaram dez reis ou nações, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia." (Apocalipse 13:1).
Diadema significa coroa, conforme as passagens:
"Assim diz o Senhor DEUS: Tira o diadema, e remove a coroa; esta não será a mesma; exalta ao humilde, e humilha ao soberbo." (Ezequiel 21:26)
"Dará à tua cabeça um diadema de graça e uma coroa de glória te entregará." (Provérbios 4:9)
E portanto, diadema significa coroa, ou pessoas que foram vitoriosas na luta contra o mal ou pessoas que possuem poder e, no contexto de Apocalipse 13, seriam reis, que reinam, ou nos tempos atuais dirigentes de uma nação, como vemos nestas passagens: "Então Joiada fez sair o filho do rei, e lhe pôs a coroa, e lhe deu o testemunho; e o fizeram rei, e o ungiram, e bateram as palmas, e disseram: Viva o rei!" (2Reis 11:12);
"Tragam a veste real que o rei costuma vestir, como também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se-lhe a coroa real na sua cabeça." (Ester 6:8)
Assim , numa sexta aproximação, temos:
"E vi subir dos povos, e multidões, e nações, e línguas um poder internacional encabeçado por sete governantes, representantes de sete reinos ou nações numa grande cidade que tem sete colinas, onde está assentada uma Igreja e aos quais se juntaram dez reis ou representantes de nações, e a partir destes reis vieram mais dez reis ou representantes de nações, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia." (Apocalipse 13:1).
"E vi subir dos povos, e multidões, e nações, e línguas um poder internacional encabeçado por sete governantes, representantes de sete reinos ou nações numa grande cidade que tem sete colinas, onde está assentada uma Igreja e aos quais se juntaram dez reis ou representantes de nações, e a partir destes reis vieram mais dez reis ou representantes de nações, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia." (Apocalipse 13:1).
2) A qual realidade histórica estas palavras de Apocalipse 13:1 estão dedicadas?
Até aqui nos limitamos a usar a própria Bíblia para sacar pistas de como interpretar esta profecia, que é codificada. Nesse sentido, resta-nos saber a quais povos ela se refere, quem seriam estes nomes que estão acima de tantos dirigentes destas nações, que época e qual propósito. Mas, para desvendar este mistério, antes precisamos repassar e firmar o que descobrimos das Escrituras. Olhar a realidade do mundo de hoje e ver se reconhecemos um movimento de união de nações tal qual está descrito ali. Portanto, vamos por ora nos deter apenas nos aspectos já levantados para ver onde já chegamos. Interessante que a junção de 27 nações em um organismo comum é, ou deveria ser um fenômeno observável , um fato para ser conhecido mundialmente por qualquer pessoa comum, que não precisasse de especialistas para descobrí-lo. As profecias são predições da história humana tão marcantes que uma pessoa comum é capaz de identificá-las.
1) Em que continente do planeta haveria um poder que reunisse tantas nações assim?
Quando se fala de povos, podemos encontrá-los em todos continentes, pois em todos eles há povos, culturas e nações. Mas quando se fala de línguas, em todos continentes se falam línguas oriundas da Europa: Francês, Português, Inglês, Espanhol, etc. E a quantidade de nações e de línguas só podem indicar para o continente europeu. E de fato neste continente há um poder que é a União Europeia (UE) tem 27 Estados-Membros e 23 línguas oficiais. Cada Estado-Membro, quando adere à União, decide a língua ou línguas que pretende declarar como línguas oficiais da UE, mas nossa suspeita precisa ser reafirmada com mais dados.
Assim , numa sétima aproximação, temos: "E vi subir do continente europeu um poder internacional encabeçado por sete governantes, representantes de sete reinos ou nações, numa grande cidade que tem sete colinas, onde está assentada uma Igreja e aos quais se juntaram outros dez governantes ou dez representantes de nações, e a partir destes vieram a se somar mais dez reis ou representantes de nações, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia." (Apocalipse 13:1).
2) Qual foi a oportunidade histórica que reuniu tantas nações européias?
1ª Fase: Domínio de Impérios, Guerras e Revoluções:
Foram várias oportunidades onde a humanidade viu impérios mundiais dominar países da Europa: Babilônia, império meso-persa, império romano, e por fim inúmeras tentativas de um país europeu se impor aos outros através das armas, podemos citar três: as guerras napoleônicas, quando a França tentou ser o poder dominante; a expansão comunista através de Lênin, Trotsky e Stalin; a expansão nazista através de Hitler. Todas experiências se efetivaram, porém não chegaram a se firmar na história e fracassaram, pois a profecia dizia que seria uma composição de países, vários animais combinados num só, e não uma submissão militar de vários países a um país dominador :
"E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio." (Apocalipse 13:2)
2ª Fase: Após a Segunda Guerra:
As raízes históricas da União Europeia remontam à Segunda Guerra Mundial. Os europeus queriam assegurar-se de que tal loucura assassina e tal vaga de destruição nunca mais se repetiria. A seguir à guerra, a Europa foi dividida entre Leste e Oeste e assistiu-se ao início da "guerra fria", que durou 40 anos. As nações da Europa Ocidental criaram o Conselho da Europa em 1949. Tratou-se de um primeiro passo para uma cooperação que seis desses países desejavam aprofundar. O Conselho da Europa, a mais antiga (1949) organização política do continente:
- reagrupa 47 países, recebeu a candidatura de 1 outro país (Bielorrússia) e reconheceu o estatuto de observador a 5 outros Estados (Santa Sé, Estados Unidos, Canadá, Japão e México) - assim o Conselho da Europa, apesar de ser uma instância importante de acomodação política entre as nações é distinto da União Europeia dos "27", mas nunca nenhum país aderiu à União sem primeiro ter pertencido ao Conselho da Europa, - hoje tem a sua sede em Estrasburgo (França).
- reagrupa 47 países, recebeu a candidatura de 1 outro país (Bielorrússia) e reconheceu o estatuto de observador a 5 outros Estados (Santa Sé, Estados Unidos, Canadá, Japão e México) - assim o Conselho da Europa, apesar de ser uma instância importante de acomodação política entre as nações é distinto da União Europeia dos "27", mas nunca nenhum país aderiu à União sem primeiro ter pertencido ao Conselho da Europa, - hoje tem a sua sede em Estrasburgo (França).
3ª Fase: Começam a Surgir os Números da Profecia:
Os dezessete Estados da OECE (Organização Européia de Cooperação Econômica), tinham iniciado em 13 de Fevereiro de 1957 uma tentativa de estabelecer uma zona de comércio livre; de um lado estavam os seis que viriam a encabeçar a CEE e do outro os restantes membros da OECE, liderados pelo Reino Unido. Mas, a profecia destaca este agrupamento que viria a formalizar a Comunidade Econômica Européia ainda em 1957, com apoio logístico do Vaticano, com a reunião fundacional em Roma, exatamente como está descrito em Apocalipse 13:1. Após inúmeras controvérsias, o Governo francês veio anunciar, em 14 de Novembro de 1958, a impossibilidade de estabelecer uma zona de comércio livre nos termos propostos pelo Reino Unido, o que levou à ruptura das negociações. Então, em 30 de Janeiro de 1959, o Reino Unido publicou um Livro Branco e propôs, com base no memorando Hallstein, no dia 18 de Março de 1959, o prosseguimento de negociações para o estabelecimento de uma zona de comércio livre entre sete países. Em 20 de Novembro de 1959 foi aprovado em Estocolmo o projeto da convenção que criava a EFTA (European Free Trade Association) entre o Reino Unido e os restantes países participantes, conhecidos como outer seven (Áustria, Dinamarca, Noruega, Portugal, Suécia e Suiça, além do Reino Unido). O Tratado de Estocolmo entrou em vigor em 3 de Maio de 1960. Esta organização não é a da profecia, apesar dos sete países fundadores, pois a sede fundacional não foi Roma. Até nestes detealhes a profecia é precisa e traz detalhes que nos ajudam a retirar possíveis estruturas políticas candidatas.
3) Qual seria a cidade de sete colinas?
Quando se trata de grande cidade européia de sete colinas, pode ser Lisboa ou Roma. Mas a profecia é clara, é uma cidade onde está assentada uma Igreja. Assim, a cidade que sedia uma Igreja de influência mundial é Roma. E de fato: a 25 de março de 1957 ocorre em Roma a assinatura dos Tratados que instituem a Comunidade Econômica Européia (CEE) e a Comunidade Européia da Energia Atómica (Euratom) pelos seis representantes países (Bélgica, França, Alemanha, Itália, Luxemburgo e Países Baixos), conhecidos atualmente por "Tratados de Roma".
4) Mas, não eram sete reis que encabeçavam?
O Reino Unido apesar de exercer uma liderança internacional, de estar nos debates e estar de acordo com a idéia de união, começou por não aderir ao grupo dos seis criadores da Comunidade Econômica Européia (conforme consta no livro comemorativo da União Européia), portanto ele seria o sétimo, porém o foi em termos históricos devido à sua reconhecida liderança sobre outros países. De fato em 9 de Dezembro de 1961 pediu, pela primeira vez, formalmente, a adesão à nova Comunidade. Fá-lo-ia de novo em 11 de Março de 1967; das duas vezes, a pretensão britânica foi vetada pela França e a adesão do Reino Unido só se consumaria em Janeiro de 1973.
É possível inferir, por outro lado, que o Estado do Vaticano seja o sétimo rei que de fato esteve à reunião em Roma e também encabeçou esse processo. Como saber se estava presente no encontro de Roma e seu nome não consta da ata oficial do encontro? O Estado do Vaticano é convidado como observador destes eventos internacionais desde que foi instituido o Conselho da Europa com 47 países em 1949, no pós guerra. Este é um organismo distinto da União Européia dos "27", mas nenhum país aderiu à União sem primeiro ter pertencido ao Conselho da Europa (segundo o portal Europa, órgão oficial da União Européia). Portanto não é dificil supor que apesar de não assinar os Tratados, a "Santa Sé" esteve presente já que à época já tinha sido "curada sua ferida mortal" ou seja tinha o status de Estado Nacional e tinha o título de observadora e os vários pontífices deram apoio público explícito à iniciativa. Sendo assim, a profecia contempla num verso a origem de um processo de unificação européia que durou pelo menos 50 anos de história, com detalhes impressionantes.
Assim , numa oitava aproximação, temos: "E vi subir do continente europeu um poder internacional encabeçado por sete governantes, representantes de sete Estados, em Roma, onde está assentada a Igreja Católica Apostólica Romana e aos quais se juntaram outros vinte governantes ou representantes de nações, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia." (Apocalipse 13:1).
Vemos que blasfêmia nas Escrituras é afrontar a Deus:
"(Senaqueribe) Escreveu também cartas, para blasfemar do SENHOR Deus de Israel, e para falar contra ele, dizendo: Assim como os deuses das nações das terras não livraram o seu povo da minha mão, assim também o Deus de Ezequias não livrará o seu povo da minha mão." (2Crônicas 32:17);
"Inclina, SENHOR, o teu ouvido, e ouve; abre, SENHOR, os teus olhos, e olha; e ouve as palavras de Senaqueribe, que enviou a este, para afrontar o Deus vivo." (2Reis 19:16);
"Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus." (2Telasoonicenses 2:3-4).
O próprio Jesus "Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus," (Filipenses 2:6) foi acusado de blasfemar por assumir ser o próprio Filho de Deus: "Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo." (João 10:33)
"Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?" (Marcos 2:7)
"E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu. E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas? Vós ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte." (Marcos 14:62-64)
Blasfêmia no contexto bíblico, portanto, significa um homem assumir o lugar de Deus, seja quando tem a pretensão de perdoar pecados alheios, seja quando avilta as Sagradas Escrituras com novas orientações e doutrinas.
Assim , numa nona aproximação, temos: "E vi subir do continente europeu um poder internacional encabeçado por sete governantes, representantes de sete Estados, em Roma, onde está assentada a Igreja Católica Apostólica Romana e aos quais se juntaram outros vinte governantes ou representantes de nações, e sobre as suas cabeças nomes de homens que se faziam a si mesmo deuses." (Apocalipse 13:1).
5- Quem são estes homens que estão acima dos dirigentes das nações européias e se acham deuses?
Uma primeira observação de caráter histórico é que não havia no início do século XX nenhuma pessoa acima destes governantes europeus, que tivesse de antemão qualquer autoridade ou reconhecimento excepcional em qualquer das nações da Europa ou do mundo. Havia sim, guerras, revoltas populares e disputa militar para se disputar a supremacia econômica e política. Então, aparentemente se trata de uma negação da profecia? Não, mas pelo caminho inverso, havia pessoas, apesar de não haver nenhuma comoção popular por tais "divinos ídolos humanos", que buscavam tal prestígio e desde o início se colocavam acima dos interesses nacionais, com pretensões de liderar o mundo e se postulavam como representantes de Deus. Quem poderia ser estas pessoas? A profecia deixa claro que há um poder que foi forte e já não é e ambiciona retomar seu poderio: "A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá." (Apocalipse 17:8). A própria profecia nos dá pistas, afirmando quem é este poder: que foi poderoso mas já não é, e ambiciona voltar a sê-lo. Ou de outra forma:
"E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta." (Apocalipse 13:3)
E para reconhecermos de quem se trata este enigma poderíamos reformular a questão da seguinte maneira: Qual dos Estados que encabeçaram o processo europeu que teve uma ferida de morte, mas que foi curada? Ou de outra maneira: qual Estado deixou de sê-lo por um período? Os Estados europeus podem ter sido submetidos à dominação estrangeira, mas nunca perderam formalmente o status de Estado. A França, por exemplo, mesmo sob dominação dos alemães, sempre contou com um governo próprio - fantoche, é verdade, - mas com seu território delimitado. O único Estado que perdeu temporariamente o status de Estado foi o Estado do Vaticano. E de fato em 1798 sob ordens de Napoleão, quando o papa de plantão foi preso e morreu no exílio, o Vaticano perdeu, então, o território que lhe dava direito a se constituir num Estado. Em 11 de fevereiro de 1929, o então papa Pio XI fez um acordo com Benito Mussolini para recuperar algum território para formalizar diante do mundo o Estado do Vaticano. Curiosamente o Vaticano fez valer o acordo com os fascistas e se calou diante das atrocidades do nazi-fascismo, apoiou o genocídio do general Franco na Espanha, sempre procurando apoio dos que exerciam poder para restaurar seu antigo prestígio e poderio político. No pós-guerra a "Santa Sé" participou ativamente deste processo histórico de reconstrução européia, mas com ambição de liderar e influenciar o mundo. E enquanto os dirigentes de nações da Europa falam como representantes de determinados povos, multidões, nações e línguas, durante todo processo histórico da Europa, os sucessivos papas, como que para confirmar a profecia, apesar de serem homens, eles se projetam a si mesmos ao mundo, como deuses ou como dizem de si mesmos: os legítimos, infalíveis representantes de Deus na Terra, podendo suprimir ou agregar verdades às Sagradas Escrituras.
6-Mas há mais provas ou evidências de que se trata do Vaticano e seus papas?
E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.
E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. Apocalipse 13:5-7
O fato de ter perdido poder durante um período, nos diz que a Santa Sé foi poderosa, muito poderosa no passado. E na passagem acima cita um período de 42 meses, ou o equivalente 1260 dias que na linguagem apocalíptica (um dia = 1 ano, segundo Números 14:34) significa 1260 anos. De 538 a 1798 foi o período áureo de poder do papado, onde a Bíblia foi proibida de ser traduzida em outras línguas, que não o latim - uma língua morta-, houve perseguição àqueles que teimavam viver de acordo com as orientações bíblicas, e as doutrinas bíblicas foram modificadas segundo as tradições humanas.
A Bíblia foi escrita para diferentes gerações e muitas das suas revelações foram consistentes para uma determinada época histórica e valem como ensinamento para as outras. Não poucas vezes as profecias feitas para a destruição da cidade de Jerusalém, por exemplo, retomam atualidade para o tempo do fim, onde Jerusalém representa o povo remanescente de Deus no final da história humana. Assim, uma mesma profecia tem um sentido histórico e outro conjuntural para o nosso momento histórico. Vamos citar um exemplo clássico:
"E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta." (Apocalipse 13:3)
Qual das cabeças do processo de fundação da União Européia foi ferida de morte e quase morreu? João Paulo II, o papa mais popular de todos os que passaram por Roma no século XX. Isto por uma simples razão: foi a pessoa a quem o mundo atribuiu o fim do comunismo, o fim da guerra fria, o fim da ameaça do holocausto nuclear. Sua pregação na Polônia, aos olhos do mundo é que proporcionou a restauração capitalista naquele país, e o processo foi como um desmonte de peças enfileiradas de dominó. Vimos o que se passou pela China, URSS e Leste Europeu. Até em Cuba ele negociou a passagem e desmonte do Estado Castrista. Não foi a toa que na sua morte todos os chefes de Estado do planeta estiveram no seu velório, falando de uma Nova Ordem Mundial. Todos os presidentes americanos vivos ali estiveram. Quanta diferença do poder político do Vaticano do início do século! E de fato: toda terra se maravilhou após a besta!
7) Mas há evidências dos papas blasfemarem? A conclusão que retiram não é um exagero?
Há certamente muito mais evidências para essa conclusão: "E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias;e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses." (Apocalipse 13:5) Vejamos os papas a partir da restauração do Estado do Vaticano, e a partir das citações retiradas do site ofial do Vaticano, verifiquemos se cada um deles tem ou não uma marca de blasfêmia:
a) Papa Pio XI em 6 de janeiro de 1929 promulga um constituição apostólica "Auspicantibus Nobis" onde se auto-intitula pai de todos os crentes, e indica as condições para distribuição de indulgências, ou seja perdão pelos pecados. No mesmo ano faria um acordo com Benito Mussolini para reaver território do Vaticano e recuperar o status de Estado soberano diante das nações do mundo, segundo suas palavras em 11 de fevereiro de 1929: "Um tratado destinado a reconhecer e, como 'hominibus licet ", para garantir à Santa Sé uma verdadeira e real soberania territorial (não havendo no mundo, pelo menos até agora, uma outra forma de soberania própria e verdadeira senão do ponto de vista territorial) e que é obviamente necessário e devido aqui estando em mandato divino e divina representação onde é investido, não podendo estarmos sujeitos a qualquer soberania terrena . " É a confirmação da profecia "E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; " (Apocalipse 13:3)
b) Papa Pio XII, o dirigente do Vaticano na época da criação da Comunidade Econômica Européia. Foi ele que escreveu na Encíclica AD CAELI REGINAM de 11 de outubro de 1954 o seguinte: "É grato e útil recordar que nós próprios - no dia 1° de novembro do ano santo de 1950, diante de grande multidão formada de cardeais, bispos, sacerdotes e simples cristãos, vindos de toda a parte do mundo - definimos o dogma da assunção da bem-aventurada virgem Maria ao céu(1), a qual presente em alma e corpo, reina entre os coros dos anjos e santos, juntamente com o seu unigênito Filho. Além disso - ocorrendo o primeiro centenário da definição dogmática do nosso predecessor de imortal memória Pio IX, que proclamou ter sido a Mãe de Deus concebida sem qualquer mancha do pecado original " e em outra parte afirma: "Não é verdade nova que propomos à crença do povo cristão, porque o fundamento e as razões da dignidade régia de Maria encontram-se bem expressos em todas as idades, e constam dos documentos antigos da Igreja e dos livros da sagrada liturgia."
Observe que o papa decreta a ascenção de Maria ao céu, sem ter nenhum respaldo bíblico para tanto ou pelo menos evidências de testemunhas como no caso de Jesus. Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.Atos 2:32 E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. Atos 1:9 O papa ao decretar supostos milagres, simplesmente se coloca como um deus perante os homens sem ter nenhum mérito. E repare que ele reafirma que seu antecessor decretou que Maria era isenta de pecados e confessa que a tradição desta Igreja em consagrar Maria como deusa-rainha vem de muitos séculos como tradição, porém sem nenhum respaldo bíblico. Até as orações intercessórias, neste caso são abomináveis pelo Senhor:"Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração, nem me supliques, porque eu não te ouvirei. Porventura não vês tu o que andam fazendo nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém? Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira." (Jeremias 7:16-18)
Quando vamos consultar a Palavra de Deus, vemos que Maria se assumia como pecadora, pois também precisava de um Salvador, o seu divino filho Jesus: "Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; porque atentou na baixeza de sua serva; pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada, " (Lucas 1:46-48)
c) Papa João XXIII no seu discurso na abertura do Concílio Vaticano II, em 11 de outubro de 1962, disse com todas as letras: "Ó Maria, auxílio dos cristãos, auxílio dos Bispos, de cujo amor tivemos recentemente uma prova especial no vosso templo de Loreto, onde tivemos o prazer de venerar o mistério da Encarnação, disponde todas as coisas para um feliz resultado, e, juntamente com o vosso esposo são José, com os santos apóstolos são Pedro e são Paulo, com são João Batista e são João Evangelista, intercedei por nós junto de Deus."
Observe que Maria , José, Pedro, Paulo, João Batista e o apóstolo João são, para o Papa, intercessores, mediadores entre os homens e Deus, e isto é um desígnio que saiu da cabeça de um homem que se posta no lugar de Deus, constitui-se uma afronta às Escrituras Sagradas, que conta em detalhes desde o Antigo Testamento que o Santuário do povo de Israel, simbolizava o sacrifício do cordeiro lembrando o futuro sacrifício de Cristo, o caminho para se chegar ao Pai."Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14:6)e depois da Sua morte, a introdução desses "novos caminhos" não levam à verdade, mas à mentira e da mentira à morte eterna.
A orientação e autorização papal de recorrer a intercessores humanos deixa seus seguidores num caminho que os conduz à mentira e morte eterna, além de ofuscar a glória e o divino significado do sacrifício de Cristo, pois retira d'Ele o papel divino de mediador entre os homens pecadores e Deus Pai, como vemos nas passagens abaixo:
"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem." (1Timóteo 2:5); "Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna." (Hebreus 9:14-15); "E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel." (Hebreus 12:24); "Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;" (Hebreus 9:24); "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." (1João 2:1)
Nas Escrituras fica claro que não se deve fazer adoração nem a homens santos nem a anjos:"E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem." Atos 10:25-26); "E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava para o adorar. E disse-me: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus." (Apocalipse 22:8-9).
d) Papa Paulo VI disse em sua Encíclica Ecclesiam Suam de 6 de agosto de 1964: "Floresce hoje na Igreja, graças a Deus, o culto de Nossa Senhora; e nós nesta ocasião pensamos nele, admirando, na Virgem Santíssima, Mãe de Cristo, e por isso Mãe de Deus e Mãe nossa, o modelo da perfeição cristã, o espelho das virtudes sinceras e a maravilha mais sublime da humanidade. O culto de Maria é fonte de ensinamentos evangélicos: sendo ela a criatura mais abençoada, mais doce e mais humilde, a imaculada, a quem tocou o privilégio de oferecer ao Verbo de Deus um corpo humano na sua primitiva e inocente beleza, nós quisemos, na nossa peregrinação à Terra Santa, que Ela nos ensinasse a autenticidade cristã, e agora de novo lhe dirigimos os olhares suplicantes, como amorosa mestra de vida, no momento em que estamos tratando convosco, Venerados irmãos, da regeneração espiritual e moral da vida da Santa Igreja."
Prestar culto a Maria, com imagens e templos significa mudar orientação expressa de Deus, pois isso significa uma afronta ao que está no texto bíblico dos dez mandamentos: "Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam." (Êxodos 20:4-5)
E em 18 de dezembro de 1965 na Carta Apostólica "Maria Virgo" o papa decreta que Maria, a mãe de Jesus, é a mãe da Igreja, institucionalizando todo culto em torno de Maria. O papado utiliza da confusão religiosa para novamente desferir um novo ataque frontal às Escrituras Sagradas, onde se lê que Cristo é a cabeça da igreja e não Maria:
"E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja," (Efésios 1:22); "Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo." (Efésios 5:23); "E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência." (Colossences 1:18)
e) Papa João Paulo I na sua breve passagem pelo papado, mas o suficiente para deixar sua blasfêmia, na audiência de 27 de setembro de 1978, disse com todas as letras: "Com todo o coração. Faço notar, aqui, o adjectivo "todo". O totalitarismo, em política, é feio. Na religião, pelo contrário, um totalitarismo nosso, quanto a Deus, está muitíssimo bem."
Observe que o papa coloca claramente a perspectiva estratégica que o Vaticano busca: "um totalitarismo nosso" ou seja, um regime onde suas doutrinas sobre Deus sejam impostas ao mundo. Não foi a toa que Deus abreviou seu reinado, a antecipação das profecias pertence a Deus não aos homens.
f) Papa João Paulo II na Carta Apostólica Dies Domini em 31 de maio de 1998 assume que foi a Igreja Católica que alterou o 4° mandamento da Lei de Deus, que estabelece o sábado como dia santificado. Mudou o dia de guarda do sábado para o domingo, devido à tradição. " O mandamento do Decálogo, pelo qual Deus impõe a observância do sábado, tem, no livro do êxodo, uma formulação característica: « Recorda-te do dia de sábado, para o santificares » (20,8). E mais adiante, o texto inspirado dá a razão disso mesmo, apelando-se à obra de Deus: « Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo quanto contém, e descansou no sétimo; por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e santificou-o » (v. 11). ...Nós celebramos o domingo, devido à venerável ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo, não só na Páscoa, mas inclusive em cada ciclo semanal »: assim escrevia o Papa Inocêncio I, nos começos do século V, testemunhando um costume já consolidado" Portanto fica patente que a Igreja Católica assume a mudança por sua própria conta e risco de um mandamento de Deus, escrito pelo dedo de Deus. "E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus." (Êxodo 31:18); "E o SENHOR me deu as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus; e nelas estava escrito conforme a todas aquelas palavras que o SENHOR tinha falado convosco no monte, do meio do fogo, no dia da assembléia" (Deuteronômio 9:10)
E de forma cínica admite que o domingo era um dia dedicado pelos pagãos ao culto do Deus Sol, pelos romanos, quando se transformou por decreto, um dia de descanso semanal: "Durante alguns séculos, os cristãos viveram o domingo apenas como dia do culto, sem poderem juntar-lhe também o significado específico de descanso sabático. Só no século IV é que a lei civil do Império Romano reconheceu o ritmo semanal, fazendo com que, no « dia do sol », os juízes, os habitantes das cidades e as corporações dos diversos ofícios parassem de trabalhar. Grande contentamento sentiram os cristãos ao verem assim afastados os obstáculos que, até então, tinham tornado por vezes heróica a observância do dia do Senhor. Podiam agora dedicar-se à oração comum, sem qualquer impedimento".
Essa prática se constitui numa afronta à Lei de Deus, contrariando assim expressa orientação divina: "Que não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus; e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o SENHOR teu Deus repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus." (Deuteronômio 4:19); "E disse-me: Vês isto, filho do homem? Ainda tornarás a ver abominações maiores do que estas. E levou-me para o átrio interior da casa do SENHOR, e eis que estavam à entrada do templo do SENHOR, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do SENHOR, e com os rostos para o oriente; e eles, virados para o oriente adoravam o sol." (Ezequiel 8:15-16)
É interessante que sendo o papa mais popular de todos desde a retomada histórica do poder de Estado, é ele o que assume de maneira pública e notória a mudança do sábado bíblico para o domingo. Não é a toa que a guarda do domingo, quando não se pode comprar ou vender, é chamado como o sinal da besta: "E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome." (Apocalipse 13: 16-17)
O que lhes falta, então, para se viver o "totalitarismo papal", conforme a perpectiva de João Paulo I, é o uso do poder de Estado para se fazer impor a todo o mundo o cumprimento da profecia e se esgotar o seu papel histórico-profético. Esta tarefa ficou para o próximo papa, como veremos, que é um ardiloso articulador e negociador político.
g) O papa Bento XVI no dia 10/03/2008 divulga ao mundo uma lista de seis novos pecados, procurando seduzir o mundo com temas modernos. É como se os dez mandamentos escritos pelo dedo de Deus precisassem de atualização, o papa diz tacitamente que Deus não previu estas novas realidades: A manipulação genética, o uso de drogas, a desigualdade social e a poluição ambiental estão entre os novos pecados capitais pelos quais os cristãos devem pedir perdão. O Vaticano, que se dispõe a perdoar esses novos pecados a quem solicitar, quer com esta atualização da lista de pecados capitais, adaptá-la à "realidade da globalização". Novamente se observa o assumir o papel de Deus em discriminar o que é pecado e em perdoá-los. Qualquer pessoa pode ver que tais males estão associados e tem sua raiz nos dez pecados elencados em Êxodo 20.
Mas isso está a serviço de popularizar a figura papal, mas o fundamental é que este papa, prepara terreno para se cumprir o desígnio de Apocalipse 13, onde a Igreja assentada em Roma, vai ser projetada ao mundo pela ação política. Na Carta Encíclica Deus Caritas Est de 25 de dezembro de 2005 afirma "A Igreja não pode nem deve tomar nas suas próprias mãos a batalha política para realizar a sociedade mais justa possível. Não pode nem deve colocar-se no lugar do Estado. Mas também não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça. Deve inserir-se nela pela via da argumentação racional e deve despertar as forças espirituais, sem as quais a justiça, que sempre requer renúncias também, não poderá afirmar-se nem prosperar. A sociedade justa não pode ser obra da Igreja; deve ser realizada pela política." Ele diz explicitamente que a perspectiva da Igreja passa pela ação política dos homens, ou seja que os plano estratégico da Igreja depende da ação política. Não é difícil relacionar isto com a passagem das profecias bíblicas que estamos estudando, onde se afirma que surgirá um poder político que levantará sobre seus ombros a imagem prostituída de Deus e muitos os seguirão: "E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?" (Apocalipse 13:4);
Em outra passagem, na Carta Encíclica Spe Salvi, de 30 de novembro de 2007 o papa faz a defesa da oração pelos mortos, que o espírito segue após a morte no purgatório, mesmo antes da ressurreição para juízo: "Há ainda um motivo que deve ser mencionado aqui, porque é importante para a prática da esperança cristã. No antigo judaísmo, existe também a ideia de que se possa ajudar, através da oração, os defuntos no seu estado intermédio (cf. por exemplo, 2Mac 12,38-45: obra do I século a.C.). A prática correspondente foi adoptada pelos cristãos com grande naturalidade e é comum à Igreja oriental e ocidental. O Oriente não conhece um sofrimento purificador e expiatório das almas no « além », mas conhece diversos graus de bem-aventurança ou também de sofrimento na condição intermédia. Às almas dos defuntos, porém, pode ser dado « alívio e refrigério » mediante a Eucaristia, a oração e a esmola. O facto de que o amor possa chegar até ao além, que seja possível um mútuo dar e receber, permanecendo ligados uns aos outros por vínculos de afecto para além das fronteiras da morte, constituiu uma convicção fundamental do cristianismo através de todos os séculos e ainda hoje permanece uma experiência reconfortante. Quem não sentiria a necessidade de fazer chegar aos seus entes queridos, que já partiram para o além, um sinal de bondade, de gratidão ou mesmo de pedido de perdão? Aqui levantar-se-ia uma nova questão: se o « purgatório » consiste simplesmente em ser purificados pelo fogo no encontro com o Senhor, Juiz e Salvador, como pode então intervir uma terceira pessoa ainda que particularmente ligada à outra? Ao fazermos esta pergunta, deveremos dar-nos conta de que nenhum homem é uma mônada fechada em si mesma. As nossas vidas estão em profunda comunhão entre si; através de numerosas interacções, estão concatenadas uma com a outra. Ninguém vive só. Ninguém peca sozinho. Ninguém se salva sozinho. Continuamente entra na minha existência a vida dos outros: naquilo que penso, digo, faço e realizo. E, vice-versa, a minha vida entra na dos outros: tanto para o mal como para o bem. Deste modo, a minha intercessão pelo outro não é de forma alguma uma coisa que lhe é estranha, uma coisa exterior, nem mesmo após a morte. Na trama do ser, o meu agradecimento a ele, a minha oração por ele pode significar uma pequena etapa da sua purificação. E, para isso, não é preciso converter o tempo terreno no tempo de Deus: na comunhão das almas fica superado o simples tempo terreno. Nunca é tarde demais para tocar o coração do outro, nem é jamais inútil." O papa passa a autorizar a intercessão por mortos. Isso apesar das Escrituras Sagradas não autorizarem esta prática, a doutrina de oração aos mortos é a negação da tradição divina. "Este é o mal que há entre tudo quanto se faz debaixo do sol; a todos sucede o mesmo; e que também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade, e que há desvarios no seu coração enquanto vivem, e depois se vão aos mortos. Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto).Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento." (Eclesiastes 9:3-5); "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma." (Eclesiastes 9:10); "Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; como também não há licença nesta peleja; nem tampouco a impiedade livrará aos ímpios." (Eclesiastes 8:8); "E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu." (Eclesiastes 12:7)
Na mesma Encíclica a papa nega que Jesus é o caminho, a verdade e a vida:"Santa Maria, Mãe de Deus, Mãe nossa, ensinai-nos a crer, esperar e amar convosco. Indicai-nos o caminho para o seu reino! Estrela do mar, brilhai sobre nós e guiai-nos no nosso caminho!"
O papa Bento XVI na homilia em Regensburg no Islinger Feld, dia 12 de setembro de 2007, disse que "Maria, a Mãe do Senhor, do povo fiel recebeu o título de Advocata: ela é a nossa advogada junto de Deus." É uma clara afronta à citação clássica de 1João 2:1 onde o nosso advogado junto ao Pai é Jesus.
O Papa na Carta Encíclica Caritas in Veritate, de 29 de junho de 2009, entra na onda da nova ordem mundial, baseada num princípio de tipo moral coloca a necessidade de um poder centralizado acima das nações: "O desenvolvimento integral dos povos e a colaboração internacional exigem que seja instituído um grau superior de ordenamento internacional de tipo subsidiário para o governo da globalização e que se dê finalmente actuação a uma ordem social conforme à ordem moral e àquela ligação entre esfera moral e social, entre política e esfera económica e civil que aparece já perspectivada no Estatuto das Nações Unidas."
Na viagem do Papa Bento XVI aos EUA, ao discursar aos bispos americanos no dia 16 de abril de 2008 foi obrigado a admitir ao mundo as abominações praticadas pelos seus sacerdotes: "Entre os sinais contrários ao Evangelho da vida que se podem encontrar na América, e também noutras partes, há um que causa uma profunda vergonha: o abuso sexual de menores. Muitos de vós já me falastes acerca da enorme dor que as vossas comunidades padeceram, quando os respectivos clérigos atraiçoaram as suas obrigações e deveres, com gravíssimos comportamentos imorais."
No discurso aos representantes de outras religiões nos EUA, no dia 17 de abril de 2008, ele deixou claro que tem uma comissão estudando as doutrinas comuns para aumentar o esforço da ação política"É Ele que hoje anunciamos no foro do diálogo inter-religioso...Estimados amigos, na nossa tentativa de descobrir os pontos comuns, talvez tenhamos evitado a responsabilidade de debater com calma e clarividência acerca das nossas diferenças. Enquanto unimos sempre os nossos corações e mentes na busca da paz, temos que ouvir também com atenção a voz da verdade. Deste modo, o nosso diálogo não se limita a encontrar um conjunto comum de valores, mas vai mais além, para indagar sobre o seu fundamento último...Então como vimos, o objectivo mais importante do diálogo inter-religioso exige uma clara exposição das nossas respectivas doutrinas religiosas....Possam os seguidores de todas as religiões permanecer unidos na defesa e na promoção da vida e da liberdade religiosa no mundo inteiro."
No dia 18 de abril de 2008 falava nas Nações Unidas que as doutrinas comuns às religiões precisam do referendo do poder político, ou seja faz parte da sua estratégia de ação política de aval institucional: "Senhoras e Senhores, enquanto a história procede, surgem novas situações e tenta-se relacioná-las com novos direitos...Portanto, o discernimento mostra como o confiar de modo exclusivo aos Estados individualmente, com as suas leis e instituições, a responsabilidade última de ir ao encontro das aspirações de pessoas, comunidades e povos inteiros por vezes pode ter consequências que excluem a possibilidade de uma ordem social respeitadora da dignidade e dos direitos da pessoa. Por outro lado, uma visão da vida firmemente ancorada na dimensão religiosa pode ajudar a obter tais finalidades...Isto fornece ainda o contexto próprio para o diálogo inter-religioso que as Nações Unidas estão chamadas a defender, do mesmo modo com que defendem o diálogo noutros campos da actividade humana. O diálogo deveria ser reconhecido como meio mediante o qual as várias componentes da sociedade podem articular o próprio ponto de vista e construir o consenso em volta da verdade relativa aos valores e objectivos particulares."
No dia 18 de Abril no Encontro Ecumênico, o papa, ao mesmo tempo que busca uma unidade religiosa em torno de uma doutrina comum para uma pressão no âmbito político tornar lei, alertava contra as correntes cristãs que estudam as profecias, de onde prevê dificuldades para seu plano de ação unificada: "Às vezes, credos e comportamentos cristãos fundamentais são modificados no seio das comunidades, por chamadas "ações proféticas" fundadas numa hermenêutica nem sempre em sintonia com os dados da Escritura e da Tradição. Por conseguinte, as comunidades renunciam a agir como um corpo unido e, ao contrário, preferem agir segundo o princípio das "opções locais".... Também no interior do movimento ecuménico os cristãos podem mostrar-se relutantes a afirmar o papel da doutrina, com medo que ele possa somente exacerbar, em vez de curar as feridas da divisão."
Assim fica claro que todos estes sete papas, sendo que o primeiro deles foi o que restaurou o Estado do Vaticano, este e os outros seis dirigentes de Estado, todos têm a marca da blasfêmia. Em apocalipse 17 vemos que a mulher (ou igreja em profecia) que se assenta entre as sete cabeças é uma prostituta, ou seja que prostitui a palavra de Deus. Veja a passagem: "E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição; E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra." (Apocalipse 17:3-5)
E até aqui vimos que a profecia se cumpriu literalmente, à exceção de que ela já tenha ido ao deserto, que veremos quando estudarmos a segunda besta de Apocalipse 13. Mas observe que a profecia antecipa que haveria uma igreja-mãe prostituta com suas filhas que sairam dela, as dezenas de Igrejas que se formaram a partir de rupturas da Igreja Católica, mas que também mantêm doutrinas prostituídas.
8- O que significa os 42 meses? O que isso tem a ver com o Vaticano?
" E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses." (Apocalipse 13:5)
Em profecia, aparece várias vezes um período de tempo histórico onde um poder anticristo atuou plenamente. As vezes aparece como 1260 dias, outras vezes como 1 tempo dois tempos e metade de um tempo e outras vezes como 42 meses. Trata-se do mesmo período histórico. Tempo é ano, "e ao fim dos tempos, isto é, de anos," (Daniel 11:13); Vejamos 42 meses x 30 dias = 1260 dias; 3,5 tempos = 3,5 anos= 3,5 x 360 = 1260 dias e se usarmos a relação dia é ano, "um dia te dei para cada ano." (Ezequiel 4:6) teremos um período de 1260 anos.Como sabemos a Igreja Católica fez todas as atrocidades possíveis no período da Idade Média, que acabou com a Revolução Francesa em 1798, quando Napoleão manda prender o Papa e retira seu território. Seu poder absoluto, ditatorial começou em 538, quando adquiriu poder de Estado e começou a usar o poder policial para impor suas doutrinas. Isso durou exatos 1260 anos. E a sua ambição é retomar todo poder novamente. Inspecionemos as passagens que antecipam esta fase:
"E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo" (Daniel 7:25) De fato a Igreja católica atacou os que seguiam a Bíblia, mudou a lei dos dez mandamentos, o dia de guarda, como vimos e durante a "Santa Inquisição" perseguiu e matou milhares de pessoas que estudavam e pregavam a Palavra de Deus.
"E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, o qual levantou ao céu a sua mão direita e a sua mão esquerda, e jurou por aquele que vive eternamente que isso seria para um tempo, tempos e metade do tempo, e quando tiverem acabado de espalhar o poder do povo santo, todas estas coisas serão cumpridas." (Daniel 12:7). Aqui Jesus anuncia que o tempo depois desta fase terrível estará próximo da Sua vinda, para realizar o juízo e ressurreição dos santos.
"E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco." (Apocalipse 11:3) Aqui há uma garantia de Deus que neste fatídico período a Bíblia (duas testemunhas, Antigo e Novo Testamento-Jeremias 42:5) se humilharam (pano de saco), mas profetizarão, isto é darão esperança aos santos que viverem neste período.
"E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias." (Apocalipse 12:6).
Aqui trata-se da igreja-mulher de Deus que foi protegida durante aquele período.
A própria Igreja Católica reconheceu os excessos, mas somente no ano de 2000, nas palavras do Papa João Paulo II em 15 de junho de 2004: "é justo que a Igreja assuma com maior consciência o peso do pecado dos seus filhos, recordando todas aquelas circunstâncias em que, no arco da história, eles se afastaram do espírito de Cristo e do seu Evangelho, oferecendo ao mundo, em vez do testemunho de uma vida inspirada nos valores da fé, o espectáculo de modos de pensar e de agir que eram verdadeiras formas de antitestemunho e de escândalo" Mas o interessante é que apesar disso, mantém a possibilidade da sua pregação ser feita com vigor: "Assim, o Concílio Vaticano II pôde expressar a "regra de ouro" que orienta a defesa da verdade, tarefa que cabe à missão do Magistério: "A verdade não se impõe senão em virtude da própria verdade, que penetra nas mentes suavemente e, ao mesmo tempo, com vigor" (Dignitatis humanae, 1; esta afirmação é citada também na Carta Apostólica Tertio millennio adveniente, 35)." Mas, mais interessante é que apesar dessa tenebrosa história da qual o pontífice quer se apartar, no séc. XX a Igreja ficou calada diante das atrocidades de Mussolini, de Hitler e foi cúmplice dos assassinatos em massa de Franco na Espanha, ao qual deu apoio explícito. Aliás o atual Papa serviu nas fileiras do exército de Hitler. E é atualmente o grande articulador do decreto de guarda do domingo em todo planeta.
9-Então esse primeiro verso de Apocalipse reflete uma história de quase 60 anos?
Note que em Apocalipse 13:1 fala de 7 cabeças, dez chifres e mais dez diademas, ou dez coroas, que são mais dez reis. Isso dá 27 países. O informe histórico da União Européia dão conta que somente a poucos anos, em 2004, se juntaram os 10 países (que correspondem às 10 diademas da profecia):
Em 1° de maio de 2004 oito países da Europa Central e Oriental (Estónia, Eslováquia, Eslovénia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia e República Checa) aderem à União Europeia, pondo termo à divisão da Europa decidida em Yalta 60 anos antes pelas grandes potências. Chipre e Malta aderem igualmente em 2004, mas em outra data.
Assim você pode conferir que esta profecia está acontecendo diante de nossos olhos:
Portanto, é bom lembrar que o cenário desta profecia está montado, os atores estão em plena cena e antes que a Turquia entre para a União Européia ocorrerá tudo o que está destinado a este poder político fazer. A profecia se cumpre integralmente.
10- Mas afinal o Vaticano não consta desta lista. E não era para ser umas das cabeças? Qual é o sétimo reino no Tratado de Roma? É o Vaticano ou o Reino Unido? A profecia não deixa claro?
A profecia é muito clara e diz em detalhes: "E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição." (Apocalipse 17:11). Na verdade toda esta articulação que reúne 27 países e é vista e pelo ser humano como uma iniciativa cercada das melhores virtudes, serve a inúmeros propósitos econômicos, sociais e políticos, mas segundo as Escrituras é para amparar a voracidade de poder do Vaticano, que era poderosa e temida pelos outros Estados no passado e não é hoje: "era e já não é" e fez parte da reunião dos que se encontraram para assinar o Tratado de Roma, mas a história do processo veio consagrar ao Reino Unido como o sétimo reino. Nesse aspecto, o Vaticano, com a definitiva entrada do Reino Unido como liderança, tornou-se os nomes que estavam acima do poder humano e acima de todos os demais por se considerar deus. E pela sua ansiosa escalada de retomar todo poder político, poder religioso e poder de Estado policial, seu destino é a perdição, sem chances nenhuma de salvação.
11- E qual a relevância deste tema de se saber quantos reis serão cabeças, que mistério esconde isso?
E para entender este que é um dos segredos mais bem guardados das Sagradas Escrituras, podemos ver que sempre que Deus quer verificar o apego de seu povo à Sua lei, Ele provê sete pessoas que confrontam o povo de Deus, vejam as citações: "Porquanto és enviado da parte do rei e dos seus sete conselheiros para fazeres inquirição a respeito de Judá e de Jerusalém, conforme à lei do teu Deus, que está na tua mão;" (Esdras 7:14); "Então perguntou o rei aos sábios que entendiam dos tempos (porque assim se tratavam os negócios do rei na presença de todos os que sabiam a lei e o direito; E os mais chegados a ele eram: Carsena, Setar, Admata, Társis, Meres, Marsena, e Memucã, os sete príncipes dos persas e dos medos, que viam a face do rei, e se assentavam como principais no reino)," (Ester 1:13-14). E no tempo do fim não seria diferente. Assim, temos que voltar ao sete reis, pois são de duplo sentido, de diferentes significados, como palavras cruzadas. Um sentido retrata como uma fotografia do momento histórico onde se lançam os alicerces da formação deste poder que se tornaria a União Européia, dando a localização do acordo, quem vão encabeçar o processo, e o propósito daqueles que vão se apropriar desse poder, em outro sentido se elucida, quando entendemos que durante o filme histórico, ao longo do processo que levou cerca de 60 anos, de consolidação e conformação dos 27: São todos aqueles que se assentaram como deus, antes da volta triunfal de Jesus. E a profecia destaca estes aspectos: "Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo." (Apocalipse 17:9-10). Então, se tomarmos como ponto de referência a assinatura do Tratado de Roma ao longo do processo histórico de retomada do poder de Estado do Vaticano, até a montagem de um poder que alavancasse um poder europeu, com forte influência da Igreja Romana, já passamos por exatos seis papas: Pio XII, João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II e Bento XVI. E portanto, o próximo será aquele derradeiro que convém que dure pouco tempo, para a profecia se cumprir.Mas se tomarmos como ponto de partida a época em que a "ferida mortal que foi curada" já são passados sete papas: Pio XI, Pio XII, João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II e Bento XVI. Desta maneira vale a profecia: "E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição." (Apocalipse 17:11). Observe que este oitavo é uma pessoa especial, que perpassa por todos os papas, e que vai à perdição. E para isso ser plausível teremos que constatar qual a necessidade estratégica de um poder político para a Igreja, e verificar na atitude do atual papa se há uma centralidade da ação política, ou seja, o uso final do aparato político construído ao longo de sessenta anos.
12- E será que houve uma escalada da influência da Igreja Romana no mundo?
No início do século XX a Igreja Católica estava numa situação de pouca influência política, mas os sucessivos papas foram aumentando a influência. Nos EUA que antigamente era basicamente protestante, hoje tem uma forte presença da Igreja Católica, que mais do que influenciar a população, procura uma aproximação política com o governo, iniciada com Nixon e que coordena ali uma unificação ecumênica em torno de doutrinas comuns a todas as religiões. Há que ressaltar que muitas correntes protestantes saíram de suas fileiras, mas não revisaram todo seu credo e assentaram suas doutrinas exclusivamente nas Escrituras Sagradas. A guarda do domingo, que fere os mandamentos de Deus, é um ponto comum a todas elas. Curiosamente os países de trajetória comunista, onde o ateísmo é forte, mantêm o domingo como dia de descanso. O movimento sindical de todo globo tem o domingo como pauta de reivindicação do descanso do trabalhador. Isso é uma maneira clara e prática de verificar a extensão da influência da Igreja Católica.
13- Quem será que vem depois de Bento XVI para fechar o ciclo?
"E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? " (Apocalipse 13:4)
É o dragão que deu poder a este "reino" do Vaticano. E dragão segundo as escrituras é Satanás: "E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." (Apocalipse 12:9)
Como vimos na introdução, no final dos tempos, será necessário conhecer as profecias e as Escrituras Sagradas, pois Satanás fará aparições como se fosse Jesus. Nesse contexto, será decisivo conferir cada passagem para que não se percam aqueles que foram escolhidos para a vida eterna:
"E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz." (2Coríntios 11:14)
"Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos." (Marcos 13:22)
"E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade." (2Tessalonicences 2:8-12)
E Satanás, na figura de um falso Jesus, irá anunciar ao mundo um outro evangelho, para dar credibilidade às doutrinas religiosas humanas que hoje são parte da tradição religiosa humana, mas que não têm nenhum respaldo bíblico. Na ignorância da Palavra de Deus, combinando tradição religiosa com aparições públicas, em meio às crises econômicas, às pragas que virão, à fome e total falta de esperança, haverá uma comoção popular pela guarda do domingo, como válvula de salvação mundial. Nesse sentido é que Paulo alerta para o perigo de um anjo luminoso pregar um evangelho diferente deste que temos às mãos. :
"Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema (ou seja, maldição). Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema." (Gálatas 1:8-9)
"E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus." (Mateus 15:6)
"Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição?" (Mateus 15:3)
"Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;" (Colossences 2:8)
Assim a passagem: "E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição." (Apocalipse 17:11). é a própria aparição de Satanás como imitação de Cristo para enganar se possível fosse os próprios escolhidos. Portanto, se estamos com o raciocínio atinado, este é o último papa que este planeta verá, antes da aparição de Satanás. Estamos às portas do juízo e a volta redendora de Jesus está à nossa frente.
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